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Paulo Câmara continua em débito com Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco, diz Albérisson Carlos

“Estamos no último mês de 2018. Contudo, Paulo Câmara não regularizou o
pagamento das diárias relativas ao trabalho dos policiais e bombeiros
militares que trabalharam no segundo turno das eleições.

Alberisson Carlos, Presidente da Associação de Cabos e Soldados do
Estado, nos disse que entrou em contato com o Governador Paulo Câmara
sobre o assunto. Inúmeros ofícios foram enviados através da Secretaria
de Administração, do Comando-Geral da PM e dos Bombeiros Militares para
tratar do assunto.

Aproximadamente 4.000 policiais se deslocaram, tanto da capital para o
interior, quanto do interior para a capital nas eleições deste ano. Esse
contingente garantiu a tranquilidade da população durante todo o pleito.

Contudo, esses profissionais da Segurança Pública, que deveriam receber
a diária antecipadamente, custearam de seus bolsos o próprio
deslocamento e a própria alimentação.

Eles deveriam, posteriormente, ser ressarcidos pelo Estado. Isso não
aconteceu até o momento. O Governo tem ciência da falta de regularização
pecuniária, mas ainda não apresentou data relativa ao pagamento aos
referidos militares.

Outra grande preocupação de Alberisson Carlos e da Associação presidida
por ele também versa sobre atraso de pagamento. A problemática tem o
nome de PJES.

O PJES é o serviço extra que o policial presta em sua folga, durante
alguns dias do mês.

Quando um policial vende sua folga para trabalhar com Segurança Pública,
ele e sua família perdem qualidade de vida, afirmou Albérisson.

Apesar de discordar da existência do PJES, o presidente da ACS afirma
que é um absurdo o Estado não remunerar o profissional pelo serviço
prestado. No momento um grande número de policiais está no prejuízo, sem
saber quando receberá o provento relativo à quantidade de serviço extra
que tirou no mês.

Especificamente quanto ao PJES, Albérisson sugeriu que a pessoa lesada
pelo Estado pare de fazer esse serviço. “Que se tome essa atitude de
forma disciplinada e respeitosa”. “Dessa maneira”, frisou Carlos, “o
Estado verá o quanto precisa desses servidores, e tende a tratá-los com
mais respeito ao ver o quanto depende do trabalho da categoria”.

Foto: Beto Dantas/ Portal de Prefeitura

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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