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Os atendimentos acontecem de forma presencial, no bairro da Boa Vista, no centro do Recife Neste primeiro semestre de 2022, a cada quatro dias e meio, uma mulher foi assassinada por simplesmente ser mulher, segundo dados levantados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS). Ou seja, nos 180 primeiros dias do ano, 45 mulheres entraram para as estatísticas dos crimes tipificados como feminicídio. Atualmente, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher, ficando atrás somente de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Diante desse cenário de violência, é preciso, além de dar visibilidade aos crimes, estruturar uma rede de apoio que viabilize atendimento e alternativas de vida para as mulheres. Visando fortalecer a autoestima e até libertar as vítimas de seus agressores, o Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), através do Centro Integrado de Saúde (CIS), conta com um grupo terapêutico voltado para mulheres vítimas de violência, além de atendimento psicológico gratuito. O grupo funciona a partir de compartilhamento de vivências de suas participantes, no momento em que os facilitadores trazem temáticas pertinentes às questões ligadas à violência contra a mulher. Segundo Cristiano Soares, especialista em Saúde Mental, docente da UNIFG e responsável pelo grupo terapêutico, o espaço serve para fortalecer e acolher as vítimas de violência. “São abertos espaços de fala para que cada uma possa se colocar em relação à sua vivência com a violência e, a partir deste partilhar de dores, mas também do partilhar de formas de reagir a estas dores, as participantes possam se fortalecer e perceberem que não estão sós”. A assistência psicológica para as mulheres vítimas de violência doméstica é de suma importância, tendo em vista a necessidade de se fortalecer a autoestima destas pessoas, com vistas a reflexão sobre estereótipos, culpas e tantos atravessamentos, que podem mantê-las reféns de situações de violação constante, ou repetidas vezes, mesmo em novos relacionamentos. Cristiano reforça a importância de procurar ajuda especializada. “Ao se perceberem capazes, primeiro, de falar sobre a violência sofrida, tais mulheres acabam percebendo que podem e devem procurar ajuda para se libertarem de seus opressores. Fortalecerem-se enquanto grupo, para reivindicar políticas públicas que visem sua proteção, entre outros benefícios, que as libertam de preconceitos sociais enraizados durante décadas em suas vidas, seja através da sociedade ou dos próprios familiares, que por estarem imersos na mesma crença machista de que ‘em briga de marido e mulher, não se mete a colher’, acabam se tornando omissos às violações constantes que esta mulher pode estar sofrendo”. Os atendimentos com o grupo terapêutico acontecem exclusivamente no campus da Boa Vista, que fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 155, no centro do Recife. As inscrições podem ser realizadas na própria recepção do serviço-escola da UNIFG, presencialmente ou a partir de contato telefônico através do (81) 3461-5514, onde serão repassados os dias e horários dos encontros. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO – Além do grupo terapêutico, a UNIFG também oferece de forma gratuita, atendimentos psicológicos nos campi da Boa Vista, no Recife e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Os agendamentos devem ser feitos pelos números (81) 3461-5514 ou (81) 3461-5529. O campus Piedade fica localizado na Rua Comendador José Didier, nº 27, Piedade. Serviço Grupo terapêutico para mulheres vítimas de violência Local: UNIFG Boa Vista – Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 155, Boa Vista – Recife/PE Inscrições: no local ou pelo telefone (81) 3461-5514

Os atendimentos acontecem de forma presencial, no bairro da Boa Vista, no centro do Recife

Neste primeiro semestre de 2022, a cada quatro dias e meio, uma mulher foi assassinada por simplesmente ser mulher, segundo dados levantados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS). Ou seja, nos 180 primeiros dias do ano, 45 mulheres entraram para as estatísticas dos crimes tipificados como feminicídio. Atualmente, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher, ficando atrás somente de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

 

Diante desse cenário de violência, é preciso, além de dar visibilidade aos crimes, estruturar uma rede de apoio que viabilize atendimento e alternativas de vida para as mulheres. Visando fortalecer a autoestima e até libertar as vítimas de seus agressores, o Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), através do Centro Integrado de Saúde (CIS), conta com um grupo terapêutico voltado para mulheres vítimas de violência, além de atendimento psicológico gratuito.

 

O grupo funciona a partir de compartilhamento de vivências de suas participantes, no momento em que os facilitadores trazem temáticas pertinentes às questões ligadas à violência contra a mulher.  Segundo Cristiano Soares, especialista em Saúde Mental, docente da UNIFG e responsável pelo grupo terapêutico, o espaço serve para fortalecer e acolher as vítimas de violência. “São abertos espaços de fala para que cada uma possa se colocar em relação à sua vivência com a violência e, a partir deste partilhar de dores, mas também do partilhar de formas de reagir a estas dores, as participantes possam se fortalecer e perceberem que não estão sós”.

 

A assistência psicológica para as mulheres vítimas de violência doméstica é de suma importância, tendo em vista a necessidade de se fortalecer a autoestima destas pessoas, com vistas a reflexão sobre estereótipos, culpas e tantos atravessamentos, que podem mantê-las reféns de situações de violação constante, ou repetidas vezes, mesmo em novos relacionamentos. Cristiano reforça a importância de procurar ajuda especializada. “Ao se perceberem capazes, primeiro, de falar sobre a violência sofrida, tais mulheres acabam percebendo que podem e devem procurar ajuda para se libertarem de seus opressores. Fortalecerem-se enquanto grupo, para reivindicar políticas públicas que visem sua proteção, entre outros benefícios, que as libertam de preconceitos sociais enraizados durante décadas em suas vidas, seja através da sociedade ou dos próprios familiares, que por estarem imersos na mesma crença machista de que ‘em briga de marido e mulher, não se mete a colher’, acabam se tornando omissos às violações constantes que esta mulher pode estar sofrendo”.

 

Os atendimentos com o grupo terapêutico acontecem exclusivamente no campus da Boa Vista, que fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 155, no centro do Recife. As inscrições podem ser realizadas na própria recepção do serviço-escola da UNIFG, presencialmente ou a partir de contato telefônico através do (81) 3461-5514, onde serão repassados os dias e horários dos encontros.

 

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO – Além do grupo terapêutico, a UNIFG também oferece de forma gratuita, atendimentos psicológicos nos campi da Boa Vista, no Recife e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Os agendamentos devem ser feitos pelos números (81) 3461-5514 ou (81) 3461-5529. O campus Piedade fica localizado na Rua Comendador José Didier, nº 27, Piedade.

 

Serviço
Grupo terapêutico para mulheres vítimas de violência
Local: UNIFG Boa Vista – Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 155, Boa Vista – Recife/PE
Inscrições: no local ou pelo telefone (81) 3461-5514

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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