Direto de Brasília, DF
Domingo próximo, dia 21 de janeiro, estreia aqui, na minha coluna, a nova série de artigos, sob o título: “MACHISMO E AGRESSÃO AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE SALARIAL NO MERCADO DE TRABALHO”
Hoje, venho para apresentar a série e desejo fazê-lo por meio de uma das figuras de linguagens mais antigas na história da humanidade, o SILOGISMO.
Comecemos por saber o que é SILOGISMO: “Silogismo, que tem origem na palavra grega syllogismos (conclusão ou inferência), é uma forma de raciocínio baseada na dedução. Esta linha de pensamento, criada pelo filósofo Aristóteles, utiliza duas preposições iniciais para se chegar a uma terceira, que no caso é a conclusão”
Minhas recorrentes referências ao filósofo Aristóteles, não ignoram a falta de combate, e até incentivo ao machismo, dado por filósofos pré-clássicos, como o excepcional Tales de Mileto, e os contemporâneos de Aristóteles, tais como: Sócrates, Platão, Epicuro e outros tantos que haveriam de nascer no mundo, inclusive em nossos dias.
Não me permito esquecer, como de resto não permitia a meus alunos de Hermenêutica Jurídica, na faculdade; nem tampouco deixo de citar em vários de meus livros, que foi Aristóteles quem ensinou a mais perfeita lição antropológica já lecionada neste Planeta. A mais importante, tanto quanto a menos estudada, e, por preguiça, a menos entendida. Ei-la: “É O PODER DO RACIOCÍNIO QUE NOS ELEVA À CONDIÇÃO DE ESPÉCIE SUPERIOR”
Raciocinar, refletir, racionalizar, dá muitíssimo trabalho. Eis uma das causas que fazem com que a fundação da pirâmide social e econômica, representada por mais de 70%(setenta por cento) dos seres humanos do Planeta Terra, seja de pessoas malsucedidas e os 10%(dez por cento) que representam seu topo, sejam constituídos de egoístas e corruptos.
Não sou somente eu que penso assim. Em meu auxílio posso nominar dezenas de outros cientistas, mas neste momento invoco o professor David S. Landes, autor do livro “A Riqueza e a Pobreza das Nações”, cujo livro já tive o prazer de ler e reler algumas vezes. Parafraseando-o: se as pessoas ricas e os países ricos fossem um pouco mais inteligentes, saberiam que não adianta se constituir ilha de riqueza, ao mesmo tempo, em que se deixam cercar por um continente de miseráveis e pobres, porque um dia, um dia, o continente vai invadir a tal ilha e instalar o caos.
Raciocinar é uma dádiva, mas quem está disposto a fazê-lo, considerando o trabalho que dá?! Eis, um dos porquês da maioria dos alunos do ensino fundamental e secundário do mundo, e hoje também de universitários, saírem das escolas escrevendo pessimamente mal, lendo horrivelmente mal, e sem o mínimo de raciocínio para fazer interpretação, inclusive da vida.
Um dos piores vieses desse quadro surreal pendurado na parede de nosso tempo, é que, quando alguém próximo a eles não reza pela mesma cartilha da ignorância, sofre “bullying” ou é vítima de distanciamento social conjuntural, já que o ignorante odeia ser contestado e ensinado. A saída para essas tribos é criarem guetos nos quais só caibam os parceiros de crença em que a ignorância é a melhor forma de viver com leveza.
Pior, ainda, é constatar que esse sistema de raciocínio está espraiado por tantas pessoas, que está nos rebaixando enquanto espécie, de forma que nossas “sagradas Instituições” estão se tornando também estúpidas, ao distribuir diplomas de “DOUTOR HONORIS CAUSA”, a inúmeros ignorantes estruturais.
Prevejo, com as provas históricas que venho pesquisando(desde 2019) e demonstrarei no livro “História da Educação”, que venho preparando para lançar no ano de 2026, que a humanidade já entrou em novo ciclo de ignorância que de tempos em tempos domina o mundo; como também prevejo a possibilidade de este ciclo ser quase tão duradouro como foi o da Idade Média, que durou mais de 1000 anos e somente sofreu algumas pequenas rachaduras quando o iluminismo chegou.
Infelizmente, são constantes os ciclos históricos em que a ignorância e a imbecilidade predominam, chegando ao ponto de sufocar e marginalizar a quem usa o cérebro para raciocinar e racionalizar a vida e seus subprodutos, ou seja, as criações humanas que derivam do fato de sermos “animais sociais e políticos”.
Por tudo dito, e por mais que pareça contraditório, vou usar a própria filosofia aristotélica para seguir posicionando-me contra o machismo e desenvolver esta série que estreará no próximo dia 21 de janeiro e se estenderá até o dia 8 de março, DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Desejo iniciar com silogismo, por ser raciocínio universal, e, assim, não me permitir de modo algum limitar por dogmáticos de fé, seja ela na religião, seja na política e sua militância cega e estúpida.
Então, vamos a seis SILOGISMOS que dizem muito do que pretendo expressar com esta nova série de artigos:
1 – Todo ser humano merece respeito. Mulher é ser humano. Logo, merece respeito.
2 – Todo ser humano merece respeito. Homem é ser humano. Logo, merece respeito.
3 – Todo ser humano merece respeito. Mulher preta é ser humano. Logo, merece respeito.
4 – Todo ser humano merece respeito. Mulher indígena é ser humano. Logo, merece respeito.
5 – Todo ser humano merece respeito. Mulher transgênero é ser humano. Logo, merece respeito.
6 – Todo ser humano merece respeito. Mulher miserável e pobre economicamente é ser humano. Logo, merece respeito.
Se deseja compreender causas e efeitos do machismo nos 10 maiores impérios mundiais, na China, Rússia, Índia, e também na música e literatura brasileira, eis aqui meu livro, fruto de pesquisas que iniciaram em 2007, com meu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais, e também de inúmeras viagens que fiz com minha esposa, no Egito, Grécia, e por vários outros países. Este livro foi lançado em 2011 no Brasil e no Panamá; após foi apresentado na BEA – Book Expo América, em Nova Iorque-EUA e chegou à 2ª Edição, lançada também em língua espanhola, em Madri. Está disponível na
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