Logicamente não podemos negar o óbvio, porém, este nem sempre está explícito na Sociedade brasileira; contudo desde os primórdios da nossa colonização percebe-se o abismo amplo estabelecido e a ordem permanente.
Por:Alberto Reinaldo Magalhães Torreão Filho
Diante de um caso recente tão escabroso e nefasto como o do garotinho Miguel que fora vítima de abandono por parte de sua momentânea responsável maior que por se sentir uma ariana superior o renegou à própria sorte talvez por considera-lo uma criatura abaixo da espécie homo sapiens.
O irônico é que o homo sapiens é à única criatura na Terra que renega a si próprio…
Voltando a argumentação, devemos acreditar que o garotinho tenha sido recebido na Graça Divina (Sou Cristão) e que as Autoridades possam fazer cumprir à Lei em seus limites de competência e atuação levando à condenação dita cidadã tida como Patrícia, lembrando que para à Sociedade Romana os Patrícios eram os mais privilegiados e favorecidos daquele Império.
Ocorre que o casa Miguel ocorre praticamente dioturnamente e em 364 dias ao ano neste País há 490 (Quatrocentos e noventa anos), tanto é verdade que é só refletirmos sobre a mais valia social e desdém dos nossos abonados em relação à grande massa, tanto que à parte agremiações partidárias e ideologias econômicas políticas e sociais devemos filosofar sobre as gerações futuras e o lapso temporal para que possamos evoluir como Nação civilizada tentando nos reaproximar do conceito de equidade.
A educação equilibrada para todos pode ser um vetor importante o outro é poder de informação e da coesão cívica para darmos um passo à frente no nível evolutivo acaso não enveredamos a tal caminho fadaremos no declínio contínuo.
O uso da exploração excessiva e insensível da mão de obra e da dignidade humana pelo seu semelhante que de fato não o é nesta sociedade estratificada, tamanha diferença e insensatez e desprezo deve despertar as Instituições para fazê-las fortes e soberanas sobre os que a integram e que desses sejam dissociados do meio em que convivem já que devem cumprir cegamente com o múnus do sacerdócio do mister a que se propuseram, sejam, Auditores, Conselheiros, Delegados, Promotores e ou Juízes.
Rogamos pelo despertar do bom senso consciente coletivo e funcional. Peçamos que os Migueis que virão passem a ir à Escola e não à morte pré-matura não natural”.