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Natura conquista certificação da Cruelty Free International contra testes em animais

A Natura anuncia que conquistou o selo “The Leaping Bunny” para seus produtos e ingredientes, após concluir o processo de certificação pelo não uso de testes em animais na avaliação da eficácia e segurança de seus produtos. O selo, concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International, uma das mais antigas e respeitadas organizações a trabalhar pelo fim dos testes em animais em todo o mundo, atesta o compromisso da Natura com a causa.

O selo “The Leaping Bunny” é um programa de certificação internacionalmente reconhecido, que permite aos consumidores identificar facilmente produtos que não são testados em animais. Com a certificação, a Natura se junta a mais de mil empresas que também já obtiveram esse reconhecimento, entre elas a The Body Shop, adquirida pela Natura em setembro do ano passado.

Todas as linhas da marca contam agora com a certificação. O portfólio da Natura abrange produtos para corpo, rosto, cabelos, além de perfumaria e maquiagem. Em suas fórmulas, a Natura tem em média 81% de ingredientes vegetais e muitos produtos podem ser considerados veganos, como os sabonetes em barra, cremes, shampoos e hidratantes da linha Ekos.

“A Natura não realiza testes em animais desde 2006, parte da crença da empresa na valorização da vida. Com essa certificação, tornamos mais clara a comunicação para os consumidores que somos uma marca que defende o fim dos testes em animais na indústria cosmética no Brasil e no mundo. Estamos muito felizes com esse reconhecimento”, afirma Roseli Mello, diretora de Inovação e Segurança do Consumidor da Natura.

“Temos o prazer de conceder a certificação Leaping Bunny à Natura. Queremos parabenizar a Natura por demonstrar que é possível ser uma marca global e inovadora sem infligir sofrimento aos animais. O selo “The Leaping Bunny” torna mais fácil para os clientes tomarem uma decisão ética e informada sobre consumo”, afirma Michelle Thew, CEO da Cruelty Free International.

Desde 2006, a Natura não realiza testes de ingredientes ou produtos finais em animais, sem abrir mão de exigentes critérios de segurança e eficácia dos produtos. De lá para cá, a empresa desenvolveu mais de 67 metodologias alternativas para avaliar a segurança de seus produtos, em parceria com universidades e institutos de pesquisa brasileiros e internacionais.  Entre as principais inovações obtidas no período, destacam-se o uso de ferramentas in silico (softwares capazes de predizer qual o perigo do ingrediente, baseado na estrutura molecular) e modelos 3D de pele e córnea equivalentes, que possibilitam a investigação de irritação e alergia sem uso de testes em animais.

Nos últimos anos, os modelos de pele têm se tornado cada vez mais complexos e apresentado características mais próximas da pele humana em seu estado natural, permitindo avaliar a segurança e eficácia de ingredientes ativos e formulações, além de explorar novos mecanismos biológicos relacionados à saúde da pele e couro cabeludo.

Dando um passo além neste caminho, a Natura, em parceria com a Universidade de São Paulo, está trazendo para o Brasil a tecnologia de impressão 3D de tecidos, chamada de bioimpressora. Com essa tecnologia, é possível produzir modelos de peles com maior complexidade estrutural em condições mais padronizadas, elevando ainda mais a capacidade de análise de segurança e de eficácia dos ingredientes naturais usados pela empresa.

A impressora permite maior automatização do processo de produção da pele 3D com excelente acurácia, alta reprodutibilidade e fácil manuseio, contribuindo para maior disponibilidade de amostras de pele 3D na indústria cosmética. A Natura também investe em novas técnicas de avaliação gênica em larga escala (OMICS), com uso de biologia computacional, que permite identificar a vocação dos ingredientes. Pelo mapeamento genético de determinado ativo da biodiversidade brasileira, como murumuru ou patauá, é possível, por exemplo, determinar o potencial hidratante ou antissinais daquele ingrediente. Desse modo, a empresa acelera a pesquisa para atestar a eficácia dos ativos usados em suas formulações.

“Essa é uma causa importante para a Natura. Por isso, apoiamos abertamente a campanha da The Body Shop em parceria com a Cruelty Free International pelo fim dos testes em animais em toda a indústria cosmética”, complementa Roseli Mello. A petição global “Para Sempre Contra Testes em Animais” alcançou a meta de recolher mais de 8 milhões de assinaturas e será levada à Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro.

Para encontrar a lista completa das empresas certificadas pelo Leaping Bunny, visite www.crueltyfreeinternational.org/leapingbunny

 

Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de higiene e cosmética. Líder no setor de venda direta no Brasil, com mais de 1,7 milhão de consultoras, faz parte da Natura &Co, resultado da combinação entre as marcas Natura, The Body Shop e Aesop – que registrou R$ 9,9 bilhões de receita líquida em 2017. Foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação B Corp no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México e Peru. Produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as consultoras Natura, pelo Rede Natura, por meio do app Natura ou em lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, Nova York, Santiago e Buenos Aires. Para mais informações sobre a empresa, visite www.natura.com.br e confira os seus perfis nas redes sociais: LinkedIn, Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.

 

Sobre a Cruelty Free International

A Cruelty Free International é uma das mais antigas e respeitadas organizações de protecção dos animais. É vista e reconhecida como uma autoridade no tema “experimentação animal”, sendo frequentemente chamada por governantes, media, empresas e organismos oficiais para aconselhamento e pareceres.

Por: Jessica Mezzomo – Dupla Comunicação

Foto: Internet

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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