“Até onde se sabe, Bolsonaro tem mantido sua decisão para o cargo de
ministro do Meio Ambiente, mesmo sendo Ricardo Salles (NOVO), um
condenado em primeira instância por improbidade administrativa. O caso
abre espaço para recurso, mas alguns integrantes do governo Jair
Bolsonaro consideram delicada a situação do advogado.
Diante dos fatos, a posição de Jair Bolsonaro (PSL) vem sendo
questionada por parte de alguns assessores. Já que seu discurso é de que
indicados com problemas na justiça não permaneceriam no governo. O que
seus aliados temem é que essa imagem seja enfraquecida.
Outro ponto interessante é a presença do grande nome da operação Lava
Jato no seu time, o ex-juiz federal Sérgio Moro, futuro ministro da
Justiça do governo. O posicionamento de Bolsonaro pode deixar Moro em
mais uma posição delicada.
Apesar de tudo, Moro parece se sentir muito à vontade com tudo que vem
acontecendo, no caso da Coaf, declarou que “O ministro da Justiça não é
uma pessoa para ficar interferindo em casos concretos”. Disse ainda que
, “presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio. O
restante dos fatos deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas,
especialmente o ex-assessor, ou por apuração”.
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)
apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta do
ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do
filho de Bolsonaro, deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ)”.
Texto: Luiz Fernandes/ Portal de Prefeitura
Foto: Divulgação/ Editada
Fonte: https://portaldeprefeitura.com.br/nossos-colaboradores/