Legitimamente paraibana e dona do título de maior produtora de cachaça de alambique do Brasil (foram 5,1 milhões de litros, na safra 2022/2023), a Matuta completa duas décadas de qualidade e tradição no mercado de cachaças. E celebra a data junto a outro importante marco na história da Paraíba: os 40 anos d’O Maior São João do Mundo, evento realizado em Campina Grande e reconhecido nacional e internacionalmente, do qual é patrocinadora oficial.
Criada em 2003, a marca foca na busca pela qualidade, alinhada à tecnologia e, sobretudo, à tradição. Afinal, a Matuta é uma empresa familiar, que já está na quinta geração de empreendedores e, há dois anos, está entre os melhores destilados do mundo, com as premiadas Single Blend e Black Blend. “Nosso posicionamento foi sempre de muito respeito, porém, buscando elevar nossa cachaça a níveis cada vez mais altos, no cenário nacional”, declara o empresário Aurélio Leal Júnior, CEO da marca.
Ao longo de 20 anos de história, a Matuta investe em tecnologia e na ampliação de seu parque fabril, bem como na ampliação de seu portfólio, que já conta com a Matuta Cristal; as amadeiradas nacionais Umburana e Bálsamo; as premiadas Single Blend, com um blend de madeiras nacionais e a Black Blend, resultado de uma mistura de madeiras nacionais e importadas; além da bebida aperitivo, Abelha Rainha, resultado de uma combinação de mel com limão. Toda a linha de cachaças Matuta pode ser encontrada em embalagens de 300ml e de 1 litro, além da opção em lata de 270ml para as versões Cristal, Bálsamo e Umburana.
História e cultura
A história da Matuta se passa no Engenho Vaca Brava, localizado no Município de Areia, no Brejo paraibano, região conhecida nacionalmente por ser uma grande produtora de cachaça. Uma construção secular, que guarda traços da arquitetura colonial, típica das construções da segunda metade do século XIX e início do século XX. A casa sede se apresenta entre os estilos colonial e neocolonial.
A cachaça é uma tradição de cinco gerações da família Leal. Antes, porém, era fabricada de forma artesanal e bem arcaica, nos engenhos de almanjarra, movidos por burros e/ou bois. Ainda na década de 50, o patriarca da família Leal, Aurélio Leal usou uma engenhoca construída pelo pai, para fabricar cachaça. O empresário Aurélio Leal Júnior herdou do pai o interesse pela produção do mais popular destilado do Brasil e, em 2023, fundou a Matuta. Mas, as técnicas artesanais foram aperfeiçoadas, com ajuda da tecnologia.
Matuteiro eu sou!
A cachaça começou a ser produzida no século XVI, durante a colonização portuguesa, a partir da destilação do melaço não cristalizado. Tempos depois, começou a ser produzida a partir do próprio caldo da cana-de-açúcar. Inicialmente, a produção tinha como objetivo o reaproveitamento do melaço que não cristalizava.
A bebida era muito utilizada pelos escravos e, por isso, considerada um produto de baixa qualidade e valor. Quando os primeiros engenhos surgiram, a cachaça era consumida, principalmente, pelas pessoas mais humildes, do campo, também chamados de “matutos”. Daí, veio o nome Matuta.
Hoje, porém, a cachaça também está presente nos ambientes requintados e são produzidas para agradar aos gostos mais variados, desde o mais simples, até o mais apurado paladar.