Mover-se pode parecer algo normal para quem nunca sofreu de doenças degenerativas nos ossos, principalmente na faixa etárias dos 50 anos. Muitas vezes, o simples movimento de se deslocar de um ambiente para o outro pode ser muito doloroso para mais de 50 milhões de pessoas que sofrem de Osteoartrose (OA) de joelho.
Segundo estudos realizados sobre a doença, um a cada 12 indivíduos tem OA, sendo a sua maioria mulheres, quando passam da menopausa. “ Um dos problemas dessa doença é que a adesão ao sistema de saúde pelo paciente idoso é complicada quando se considera alguns fatores como a mobilidade, fragilidade, condição financeira e social”, comenta o fisioterapeuta, Paulo Koury.
Dentro desse contexto, as mulheres idosas são as que mais buscam o sistema de saúde com frequência. Elas possuem necessidade de auxílio de companhia para locomoção muito embora isso não mude o quadro geral. Tal condição pode ser explicada devido às mudanças hormonais pelas quais as mulheres passam ao longo da vida, de modo que após a menopausa o corpo sofre mudanças radicais e o sistema hormonal atua em baixa. Essas alterações necessitam ser acompanhadas por especialistas.
Por vezes, a alteração patológica no corpo surge ainda durante a vida ativa da paciente, onde demonstra que tal condição surge durante os 60 a 70 anos. Junto a isso podem surgir os processos de osteopenia, osteoporose e artrite reumatoide. Com isso, conclui-se que a condição pode surgir em decorrência da qualidade física do indivíduo.
Ainda de acordo com Paulo, é dever do fisioterapeuta ter um olhar clínico amplo no que se refere as condutas utilizadas com esses pacientes. É fato que a fisioterapia atua de forma ativa e consistente no tratamento dessa patologia que não tem cura, mas pode prolongar a saúde articular e global. Os recursos utilizados são diversos e será observável as técnicas presentes nas bases de dados que podem ser utilizadas no tratamento dessa patologia, tratamentos estes que podem ir além de cinesioterapia e eletrotermofototerapia.