FIM DO AUXÍLIO-EMERGENCIAL E SEUS EFEITOS NA ECONOMIA PERNAMBUCANA

As expectativas e previsões de mais um ano difícil para a economia e para população brasileira assolada por mais uma onda de contágio de COVID-19. Dentro desse contexto, analistas de mercado veem mais um ano difícil para o Governo na obtenção de apoio político e necessário ao enfrentamento de mais um período de pandemia.

A pressão sobre os gastos para conter o avanço do vírus pode gerar mais desgaste entre o governo e estados. A marca dos 208.000 mortes, a chegada de uma nova cepa do vírus mais letal coloca a prova a capacidade do governo federal em solucionar as questões operacionais e de logística.

O avanço da pandemia em 2021 trouxe à tona discussões acerca da manutenção do auxílio-emergencial no país. De acordo com estudos feitos pelo economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Écio Costa,  em 2020 população beneficiária pernambucana recebeu o equivalente a R$ 11 bilhões de reais em auxilio-emergencial distribuídos por 1.737.000 famílias. Cerca de 51% dos beneficiários do auxílio-emergencial são oriundos do Bolsa Família situados nas regiões Norte-Nordeste.  Os estados do Piauí (58,4%) e do Maranhão (57,7%) lideram nesse quesito.

É indiscutível o impacto econômico do benefício, Programa de Auxílio-Emergencial (PAE). Nos estados da região Nordeste somados é em média, 6,5% do PIB, volume superior ao dobro do peso nacional PAE é considerável. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, o programa de auxílio-emergencial ao final alcançará em torno de 70 milhões de pessoas com um custo de R$ 250 bilhões.

O fim do benefício representa uma economia aos cofres públicos mas ao mesmo tempo uma redução do consumo das famílias.

A continuidade do auxílio-emergencial depende de decisão do Congresso em votas uma nova Proposta de Emenda Constitucional, essa tarefa certamente ficará para o futuro presidente da Câmara dos Deputados cuja eleição está marcada para início de fevereiro. Até lá importante é o governo avançar no Programa de Vacinação e dar a assistência necessária aos indivíduos que estão dando entrada nos hospitais por conta do avanço da pandemia em todo o território nacional.

É crucial que nesse momento as medidas de combate à pandemia sejam o foco da atenção do governo federal de modo a minimizar o sofrimento e os efeitos dessa crise sanitária à economia.

A continuidade do auxílio-emergencial está sendo aventada pelo Ministério da Economia em valores mais módicos de modo que não estoure o teto dos gastos públicos. Sem dúvida o auxílio-emergencial constitui em uma iniciativa que ajuda a manutenção da economia de vários municípios brasileiros com destaque para os da região Nordeste.

A economia pernambucana certamente perceberá o impacto do fim do auxílio-emergencial com a diminuição do fluxo de renda e de transações econômicas em seu território.

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