No dia 21 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Controle da Asma, data que funciona como um alerta para as pessoas que sofrem da doença em todo o país. Estimativas do Ministério da Saúde apontam que a asma atinge cerca de 10 milhões de brasileiros. Apesar de não ter cura, a doença possui tratamento e tende a ser menos presente na idade adulta.
De acordo com Frederico Ramos, pneumologista do Hospital Santa Joana Recife, “a asma pode ser caracterizada pela obstrução dos grandes e pequenos brônquios, assim como pelo processo inflamatório das vias aéreas”. A doença é genética e as pessoas podem nascer com mais ou menos predisposição a desenvolvê-la. “Quem tem asma costuma demonstrar mais sintomas na infância, que é uma fase da vida em que o sistema respiratório ainda é muito frágil”, afirma o médico.
Na idade adulta, a reação das pessoas à asma pode variar bastante. Segundo Frederico Ramos, existem pessoas que sofrem com a asma durante a infância inteira e, depois, quando adultos, não sentem mais as manifestações da doença ou então têm crises pontuais. “Isso acontece devido ao crescimento dos pulmões, o que diminui a incidência de inflamações no sistema respiratório. Idosos e mulheres grávidas podem ter complicações de saúde caso a doença volte a se manifestar, por isso é recomendado acompanhamento médico constante”, ressalta.
Sobre o tratamento, um costume comum a muitos asmáticos é tomar remédios apenas para os sintomas da doença, e não para as inflamações, que são o problema principal. “O correto é tratar as inflamações no sistema respiratório com corticoides. Além de inibir os sintomas, isso garante ao paciente uma boa qualidade de vida”, finaliza o pneumologista do Hospital Santa Joana Recife.
Por: Fabiana Constantino – Dupla Comunicação