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Dia Internacional da Mulher: É possível ter uma carreira de sucesso sendo mãe, mulher e dona de casa, revela especialista em carreira

Rebeca Toyama participará da 67º Comissão sobre o Estatuto da Mulher na sede da ONU em Nova Iorque

O Dia Internacional da Mulher está chegando e é tempo de olhar para o passado e comemorar a cada dia os espaços que as mulheres têm ganhado ao longo dos anos. Mas também, trazer uma reflexão sobre a importância da igualdade de gênero, e onde os dois perfis, feminino e masculino, devem ser tratados com respeito dentro das suas diferenças. Diante disso, Rebeca Toyama, especialista em carreira, alerta que é possível as mulheres conseguirem crescer dentro das empresas, e terem uma carreira de sucesso mesmo com outras demandas pessoais como a maternidade, por exemplo. E traz 3 dicas para inspirar as mulheres na realização dos objetivos profissionais.

A temática está em pauta e foi incluída no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, assunto discutido na ODS 5 que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Esse movimento que se iniciou em 2015 visa acabar com todas as formas de discriminação, violência, e práticas nocivas. Além disso, propõe garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica, pública e direitos iguais aos recursos econômicos.

“Esse é um papel importante que as empresas e a sociedade têm em comum. Trazer essa igualdade à tona e de forma que se dialogue e entenda a diversidade e as peculiaridades de cada gênero. Geneticamente e biologicamente a mulher traz algumas demandas que o homem não traz. Então, são dois perfis diferentes e que devem ser tratados com respeito dentro das suas diferenças”, afirma Rebeca Toyama, especialista em carreira.

De acordo com Rebeca, as mulheres têm alguns papéis essenciais nos quais não podem ser substituídas como: o papel de mãe, esposa, e de ser aquela que é responsável pela harmonia do lar, e são esses os papéis que muitas vezes entram em conflito com a carreira.

“Por falta de autoconhecimento, suporte como a rede de apoio ou até uma reflexão mais profunda, as mulheres acabam escolhendo um em detrimento do outro. Mas a palavra-chave dessa situação que muitas mulheres vivem é o equilíbrio! É possível ter uma carreira de sucesso e com resultados respeitando as demandas da vida pessoal, para que a gente não chegue na aposentadoria, olhe para trás e observe que a carreira foi a única coisa que foi construída, e que a partir de agora deixa de existir”, explica Rebeca.

As mulheres podem e devem ter uma carreira incrível, mas será necessário ter a habilidade de trazer, de forma equilibrada, os demais papéis que demandam também sua atenção. E para encontrar esse equilíbrio entre carreira e vida pessoal, é necessário entender o momento e encontrar a qualidade de vida. “A qualidade de vida depende da saúde física, emocional, financeira e espiritual. Buscar ajuda quando realmente é necessário não te deixa ser menos mulher, menos mãe, lembre-se disso!”, diz Rebeca.

Empoderamento é a busca pela essência?

Muitas pessoas utilizam esse termo para tentar fazer barulho e mostrar que todas as mulheres têm direitos iguais aos homens, porém, às vezes o tiro sai pela culatra, quando a essência do feminino é deixada de lado e a mulher se transforma em algo tão masculinizado a fim de se igualar ao gênero.

Então, neste ponto, Rebeca Toyama traz uma grande reflexão: será que na busca do empoderamento as mulheres acabam virando uma versão remendada do masculino e se distanciam de sua essência? “Neste contexto é primordial olhar para sua essência e para ser quem você é! Com suas forças, fraquezas, medos e com todas as suas inspirações. E quando a gente prioriza o poder, eu acredito que a gente se distancia e o feminino acaba adoecendo, se sobrecarregando, se enrijecendo e se aprisionando”,  revela Toyama.

Participação na 67º sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher – CSW da ONU 

Rebeca Toyama participará da sexagésima sétima sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher que será realizada do dia 6 a 17 de março de 2023 na sede da ONU em Nova Iorque.

O evento contará com representantes dos estados membros, entidades da ONU e  organizações não governamentais (ONGs) credenciadas pelo ECOSOC de todas as regiões do mundo que foram convidados para contribuir para a sessão.

“E com muita satisfação que sou porta-voz da ODS 8, e estar na sede da ONU em Nova Iorque em um evento tão grandioso como esse é uma oportunidade única. Me sinto muito privilegiada e tenho certeza que vou aprender muito com todas as co-irmãs de gênero espalhadas pelo mundo e também ter a oportunidade de fazer essa provocação e reflexão sobre o cuidado com os excessos diante do tema”, finaliza Rebeca.

Rebeca Toyama, especialista em carreira, selecionou 3 dicas para inspirar as mulheres na realização dos objetivos profissionais: 

1- Compartilhe sua própria história: Se você é uma mulher que conseguiu atingir objetivos em sua carreira, compartilhe sua jornada com outras mulheres. Fale sobre os obstáculos que enfrentou e como os superou, bem como as conquistas que alcançou. Isso pode inspirar outras mulheres a seguir seus próprios sonhos e trabalhar para atingir seus objetivos;

2- Ofereça mentoria: Se você tem experiência em sua área de atuação, considere oferecer orientação e conselhos para outras mulheres que estão começando suas carreiras. Isso pode ser particularmente útil para aquelas que são novas em uma empresa ou setor em que você já tem experiência;

3- Seja um exemplo: Seja exemplo do feminino saudável para outras mulheres em sua carreira. Mostre que é possível ter sucesso em um campo dominado por homens, e encoraje outras mulheres a seguir seus próprios sonhos e objetivos.

 

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI, signatária do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT, da Galícia Educação, da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia. Colaboradora do livro Tratado de Psicologia Transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos.

 

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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