O 1º vice-presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) é autor do Projeto de Lei nº 4177/2021, que cria a campanha nacional permanente de conscientização, orientação, prevenção e tratamento da doença falciforme. O PL tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo necessário de manter de forma constante e ativa as ações de conscientização e prevenção à doença.
A doença falciforme é a doença genética e hereditária mais predominante no mundo. No Brasil, segundo base de dados do Ministério da Saúde, calcula-se que, por ano, cerca de 3.500 crianças nasçam com o problema e 200 mil portadoras do traço falciforme.
Outro ponto importante a ser considerado é a gravidade desse cenário que impõe medidas urgentes do Poder Público e da sociedade civil para combater essa doença, com o objetivo de ampliar o olhar para essa patologia, que além de causar sintomas gravíssimos, também está associada à baixa expectativa de vida. Embora ainda não exista tratamento específico, as manifestações clínicas da doença podem ser detectadas logo após o nascimento, por meio do teste do pezinho ou por um exame laboratorial que avalia a porcentagem da hemoglobina. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, caso não recebam o devido tratamento em tempo adequado, apenas 20% dessas crianças chegarão aos 5 anos de idade.
O deputado na justificativa do projeto ressaltou a importância da proposta. “É fundamental a ampliação de campanhas de conscientização, orientação, prevenção e tratamento da doença falciforme. Principalmente o conhecimento sobre suas causas, sintomas, diagnóstico e cuidado dos pacientes” frisou.
Conscientização
Ossesio Silva, quando deputado estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco foi autor do Projeto de Lei nº 39/2015, que originou a Lei Estadual nº 15.506/2015, que institui o Dia Estadual de Conscientização e Combate a Anemia Falciforme em Pernambuco, comemorado em 19 de junho. A iniciativa teve por objetivo combater a desinformação acerca da doença e que os órgãos do Estado e a sociedade civil se engajem, intensificando o esclarecimento para gestantes e pais, e colaborando para o diagnóstico precoce e a inclusão social dos portadores da doença.
Com informações da assessoria
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