A desinfecção correta do ambiente e de seus equipamentos, utensílios e acessórios, fundamental para que o paciente se sinta seguro em voltar a frequentar o local
A desinfecção do ambiente antes e depois de receber o paciente e a utilização de equipamento de proteção individual são alguns dos cuidados que já faziam parte da rotina dos dentistas a fim de evitar propagação de vírus, fungos e bactérias em seus consultórios. Com o surgimento do Coronavírus, estes cuidados se intensificaram, pois além de cuidar da saúde bucal das pessoas, os profissionais precisam estar ainda mais atentos a todos os protocolos de segurança já que trabalham frente a frente com os pacientes e muitas vezes têm contato com partículas de saliva e sangue das pessoas.
A higienização correta do ambiente e de seus equipamentos, utensílios e acessórios é fundamental para que o paciente se sinta seguro e volte a frequentar o local. A empresa EcoDisinfect oferece como forma de desinfecção a tecnologia inovadora Fog In Place (FIP), uma das mais avançadas do mundo. “O processo garante 100% de contato do sanitizante em todo o ambiente, eliminando risco de contaminação cruzada tornando-o bio-seguro” explica a diretora da EcoDisinfect, Denize Moraes.
A solução, efetiva contra o Coronavírus, aprovada pela Anvisa, é ideal não só para este momento de pandemia, mas também para eliminação de outros microorganismos, como fungos e bactérias inerentes a ambientes como consultórios dentários, médicos e laboratórios de análises clínicas. De acordo com a diretora, a FIP fragmenta uma solução desinfetante em bilhões de partículas que ficam em suspensão aérea, como um gás. As partículas atingem superfícies de difícil acesso sem necessitar de interferência humana.
Além da grande capacidade de desinfecção e alta proteção oferecida pela FIP, tecnologia reduz drasticamente o consumo de água, energia e produto sanitizante, podendo alcançar 99% de economia em comparação aos métodos tradicionais. “Fazemos uso de uma das tecnologias mais avançadas. A desinfecção ocorre sem a interferência humana, possibilitando um risco menor de falhas e sem comprometer a eficiência do método” afirma.
Estudos mostram que em procedimentos tradicionais de sanitização de ambientes, em torno de 40% dos espaços permanecem contaminados. Com as nanopartículas da FIP, todas as superfícies, mesmo as de mais difícil acesso, são desinfectadas. Através do equipamento, uma névoa não tóxica composta por uma solução sanitizante é distribuída por todo o local. Logo após a processo o espaço já pode ser utilizado com segurança.
O procedimento de desinfecção dura cerca de 10 minutos, pode ser utilizado em qualquer ambiente e todos os itens no ambiente ou superfície em contato com a solução é desinfetado. A solução não deixa qualquer residual seco ou úmido, garantindo que não há crescimento e resistência de microorganismos pós-aplicação. Sua formulação eco-friendly é biodegradável, não tóxica, não alérgica e não corrosiva. Além disso, a tecnologia é validada pela NF T 72-281, norma que testa a eficácia de procedimentos de desinfecção microbiológicas de superfícies por aerodinâmica.
FIP- A tecnologia Fog In Place foi usada pela primeira vez na limpeza de uma fábrica de suco de laranja, na qual os tanques, que antes demandavam 4 milhões de litros de água na limpeza, puderam ser desinfectados de forma eficiente com apenas 40 litros de água. A partir daí, passou a desinfectar ambientes de empresas de proteína animal, pois as companhias procuravam evitar contaminações que afetassem o tempo de prateleira dos alimentos. Atualmente, a tecnologia é utilizada em empresas de diferentes setores, garantindo uma descontaminação completa e eficiente que atende a rígidos protocolos de biossegurança. A FIP ficou conhecida internacionalmente após atuar na desinfecção do Hotel H10 Costa Adeje Palace, em Tenerife, nas ilhas Canárias espanholas, onde mil pessoas ficaram em quarentena após a identificação do primeiro caso de Covid-19 na Espanha. “A atuação contra o Coronavírus também gerou mais interesse na desinfecção geral ambiental. Os executivos passaram a perceber a importância da sanitização. Eles aprenderam que as pessoas morrem de Coronavírus, mas também de contaminação alimentar e hospitalar”, diz Denize.