Direto de Brasília-DF
Episódio de hoje: do proto-humano aos Humanos que aprendem a se comunicar por grunhidos.
Nesta segunda parte da série de artigos em que adotamos o viés evolucionista, estamos contando a história do mundo desde 13.7 bilhões de anos até nossos dias, para vincular o surgimento do ser humano, e com ele a corrupção.
No artigo anterior contamos em resumo sobre o período dos 230 milhões de anos em que os dinossauros apareceram no planeta, especialmente sobre os últimos 160 milhões de anos, período em que dominaram o planeta. Foi nos últimos 65 milhões de anos desse período que a segunda grande extinção em massa ocorreu e eles desapareceram, fato que permitiria a espécie humana se tornar dominante quando viesse a aparecer.
Desçamos, agora, a 2.6 milhões de anos antes de nós, época em que os primatas aprenderam a andar eretos e tornaram-se os primeiros proto-humanos.
O planeta seguia sua formação e dentre os minerais estelares que lhe deram forma, o silício combinado com o oxigênio geraram as rochas sólidas tão importantes para a sustentação da parte seca. Sobre este período, os arqueólogos da Universidade de Wyoming-EUA, Todd Surovell e Nicole Waguespack dizem que os hominídeos(os primatas) começaram a afiar e quebrar rochas para fazer pontas afiadas que deram origem às primeiras ferramentas.
Você tem ideia de quanto isto ajudaria a espécie hominídea, ou seja, nós os homens, a dar saltos de evolução para dominar o meio ambiente e prevalecer sobre as demais espécies? O uso de ferramentas foi um dos maiores saltos evolucionistas!
Porém, é necessário entender que para cunhar ferramentas foi necessário aprender a usar o raciocínio para manipular e forjar coisas e objetos para uso próprio. O uso do raciocínio nos fez dissociar das demais espécies de vida e subjugá-las.
Desenvolver habilidades fez e faz da espécie humana a dominante no planeta. O astrofísico Alex Filippenko sustenta que somente na Terra há os dois combustíveis para sustentar o fogo: o oxigênio e os materiais combustíveis, como a madeira, por exemplo. O fogo é parte daquela energia da explosão inicial, (Big Bang). Fillippenko diz ser um poder raro e excepcional possuir elementos para sustentar o fogo e como negar que o seja se este poder está na gênese de inúmeras transformações perigosas, mas também úteis ao desenvolvimento?
Com o fogo a humanidade pode dar outro salto evolutivo. Aquecer a rocha e mudar seu estado, forjar ferramentas, cozer alimentos de todas as categorias e ao se alimentar melhor, pode dilatar seu cérebro na caixa craniana.
Com esse crescimento da massa cinzenta foi possível desenvolver o raciocínio que a transforma em espécie dominante na cotidiana competição pelo controle da energia criadora que o “Big Bang” nos legou.
Muito provavelmente por enxergar essa eterna competição o naturalista e evolucionista Thomas Hobbes disse em seu livro “Leviatã”, dois séculos antes de Darwin e Wallace, que a vida é “uma guerra de todos contra todos”.
Astrofísicos e arqueólogos dizem que ter o fogo para cozinhar é como ter um grande estômago externo que derrete, cozinha e quebra alimentos, facilitando a digestão para gerar a energia que irá colocar nosso corpo e cérebro para funcionarem em conjunto e racionalizarem a própria existência.
Era o salto que precisávamos para ganhar a competição contra as demais espécies, inclusive porque o fogo permitia a dispersão dos seres humanos por todos os continentes, o que funcionou como uma espécie de seguro contra a extinção.
Evoluir para novos ambientes e expandir o raio de domínio sem dúvida pode ser um seguro contra a extinção! Essa mesma relação pode ser encontrada em grandes empresas que diversificam sua produção para não perecer nas constantes mudanças de gosto, e foco dos consumidores.
Nossos ancestrais assumiram o controle do fogo durante 800 mil anos e isto paulatinamente permitiu ao “Homo sapiens” assumir o controle sobre as demais espécies. Essa capacidade de controlar a energia do fogo era como voltar ao passado, ao “Big Bang” e dominar parte daquela energia que a tudo criou. Há uma espécie de círculo sem fim em ser energia, dominá-la e depois ser consumido outra vez por ela.
Os primeiros grunhidos
Nesse caminhar evolutivo chegamos a 200 mil anos antes de nós, época em que o homem moderno toma a forma que possuímos hoje. O “Homo sapiens” agora sabe falar, ou melhor, aprende a emitir os primeiros grunhidos.
Você faz ideia de quão importante é saber se comunicar? Codificar sinais e interpretá-los?
A comunicação possui dois alicerces: 1) saber codificar mensagens; 2) saber decodificar ou interpretar mensagens.
Coloque-se diante de uma placa em que haja informações que, mesmo que sejam absolutamente necessárias para salvar sua vida, você não consiga entendê-las. Perceba que se não sabe decodificar o que está escrito existe mensagem, mas não comunicação.
Esse ser humano de apenas 200 mil anos atrás, um verdadeiro bebê na era geológica, começou a emitir grunhidos por suas cordas vocais e gradualmente a agregar signos e significados a esses grunhidos.
Posteriormente passou a usar símbolos para se expressar e este foi o salto que nos revelaria outro traço da Teoria da Evolução: a capacidade de nos comunicar em rede de humanos, parecidos com as redes de computadores, porém de forma muito mais complexa porque temos sentimentos e conseguimos raciocinar e racionalizar a vida, isto quando não nos deixamos dominar pela ignorância própria e dos que nos cercam, em rede.
Eis porque em meu magistério, livros, e palestras sempre desafio os ouvintes a buscarem valorizar a capacidade de nos comunicar por meio da escrita e da leitura. Como é possível que alguém receba um presente tão maravilhoso e em pouco tempo o despreze e passe a detestá-lo?
Pois, bem! Inúmeras dessas virtudes que recebemos da natureza serão usadas para a destruição dos recursos renováveis e não renováveis do Planeta Terra e dentre as táticas e técnicas que herdamos e desenvolvemos, a corrupção, o rompimento da ética será uma das mais danosas aos seres humanos e ao planeta.
Quando o ser humano aprender a tirar proveito pessoal de seus pares e do meio ambiente por meio da corrupção, e quando a empregar em seu cotidiano como benefício próprio e de seus eleitos em prejuízo dos demais, este aspecto da evolução apresentará seu lado podre e sua extrema capacidade de dizimar o BEM, o supremo BEM, que é a justiça. Elementos desta espécie aprenderão com maestria a técnica da destrutividade e eles nascerão em profusão em alguns países do mundo, com destaque para um país que surgirá em 150o d.C.: o Brasil.
Quarta-feira, o próximo episódio.
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