Com o incentivo à tecnologia e o mercado de trabalho se tornando cada vez mais globalizado, as crianças de hoje, profissionais do amanhã, precisam estar preparadas para essas transformações. E o sucesso desse futuro envolve, de acordo com a UNESCO, entre outros aspectos, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como criatividade, inteligência emocional, habilidades tecnológicas, pensamento crítico e resolução de problemas. Com essas habilidades, que podem ser trabalhadas tanto na escola como em casa, aumentam as chances de serem futuros profissionais bem-sucedidos.
“Cada uma dessas cinco habilidades se destaca individualmente. A criatividade, por sermos capazes de pensar fora da caixa; a inteligência emocional por nos oferecer a capacidade de gerenciar as próprias emoções; o traquejo com a tecnologia, que nos ajuda a nos comunicar, aprender, trabalhar e gerir equipamentos; o pensamento crítico é fundamental também diante da quantidade de informações a que temos acesso; e a resolução de problemas, uma vez que é preciso ser capaz de identificar e resolver problemas de forma eficaz”, pontua Rogério Mello, coordenador das disciplinas Maker e Robótica do Colégio GGE.
Rogério explica que os conteúdos tradicionais vistos em sala de aula formam o conhecimento necessário para, por exemplo, a escolha da profissão ou ir além do nível de conhecimento visto na educação básica. “Entretanto, o futuro demanda outros conhecimentos e habilidades que não se pode adquirir em uma sala de aula tradicional. Nessa linha, e com um olhar para esse futuro, os pais e as escolas podem buscar fornecer abordagens educacionais complementares. A Robótica e Cultura Maker são duas dessas abordagens que podem incentivar o desenvolvimento das cinco principais habilidades”, destaca.
Isso porque, continua Rogério, a Robótica é uma área de estudo que envolve criação, operação e aplicação de robôs, com foco principal na resolução de problemas. Já a Cultura Maker é um movimento que, por promover a criação e fabricação de objetos, pode ser usada para ensinar habilidades como criatividade, pensamento crítico, além do empreendedorismo. “Essas duas abordagens ajudam os estudantes a desenvolverem uma mentalidade de crescimento, que é a crença de que as habilidades e o conhecimento podem ser adquiridos com esforço e dedicação”.
