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Como o Big Brother inflencia pessoas, negócios e até governo?

O que o Big Brother Brasil tem a ver com o cotidiano das pessoas, negócios de empresas e até com gestão da administração pública? O ponto em comum são os dados gerados e o que são feitos com eles. Como assim? Pode parecer besteira, mas um simples clique de curtida aqui e ali, na rede social, a pesquisa de conteúdos feita na internet ou aquele bate papo pelo whatsapp não passam batido.

 

Pelo contrário. Geram um enorme tráfego de dados, que coloca o Brasil na quarta posição em relação à visualização de páginas na web, segundo levantamento feito pela SimilarWeb. O país tupiniquim perde apenas para Estados Unidos, Rússia e China. Só o tráfego mobile global cresceu 17 vezes, nos últimos cinco anos, conforme o relatório Cisco Mobili Data Traffic Forecast e a expectativa é que as conexões pelo celular respondam por 20% do tráfego, em 2022.

Mapeamento e análises

Por trás de cada dado, existe todo um mapeamento feito com análises, ferramentas e estatísticas para selecionar, metrificar e criar indicadores. Com eles, é possível identificar perfis, comportamentos, interesses, acontecimentos, tipos de interação, palavras mencionadas, inclusive com localização geográfica. “São essas informações que muitas empresas utilizam para elaborar estratégias de negócios e vender produtos e serviços”, adianta Diógenes Carvalho Matias, professor da disciplina de Data Science no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) e especialista em engenharia e arquitetura de software.

 

Segundo ele, é o analista de dados quem faz a triagem e seleção desse turbilhão de informações para nortear, por exemplo, uma campanha publicitária, a venda de um produto ou até mesmo identificar o nível de isolamento social, nesse período. Ou ainda mapear a vacinação e outros aspectos.

 

Audiência e repercussão

Esse rastreamento e uso de dados acontece claramente com o Big Brother Brasil. O programa provocou uma audiência gigante e alta repercussão nas redes sociais. A movimentação foi tamanha que muitas empresas pegaram carona nessa onda e lançaram ações de Marketing para captar mais clientes e conseguir visibilidade da marca. Deu certo. O faturamento melhorou e elas ficaram mais conhecidas.

 

Públicos interagindo

Mais que quantidade de audiência, observou-se ainda que existem diversos tipos de públicos interagindo. Inclusive de poder aquisitivo e escolaridade variados. Dados como esses servem de base e “termômetro” para promover ações a esses públicos e de maneira estratégica. Ainda mais na atual era digital. “Mas é bom lembrar que dados e ações precisam passar antes pelo filtro da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, completa Diógenes, com MBA em Business Intelligence.

Fonte: Multi Comunicação

Foto: Divulgação

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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