Direto de Paris.
Ha varias formas de eleições republicanas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a eleição possui duas fases. Primeiro faz-se a indicação do candidato para a Convenção Nacional do Partido(eleições primárias) e na segunda fase um colégio eleitoral é que elege o Presidente.
Nas monarquias parlamentaristas o reinado é perpétuo, mudando-se somente o primeiro ministro.
No Brasil, França, Argentina e em vários outros países a eleição ocorre em dois turnos, quando no primeiro turno um dos candidatos não alcança 50%+1 dos votos.
O interessante é que independente do sistema de votação, se os políticos eleitos forem desonestos o povo sofre.
Em 2007 o Primeiro-ministro japonês Toshikatsu Matsuoka se suicidou após a mídia noticiar que estava envolvido em corrupção.
A Rede de Justiça Fiscal, um grupo de advogados internacionais, recém criado aponta Suíça e EUA como dois dos países mais corruptos do mundo, quando se trata de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais.
Moral da história a corrupção está mesmo onde o homem estiver! Eis porque em meus escritos jamais apregoei acabarmos com a corrupção. O que podemos e devemos fazer em nome do desenvolvimento é reduzi-lá a níveis mínimos toleráveis.
No Brasil essa tarefa passa por uma mudança de mentalidade do eleitor e para isto é necessário lembrar que o indivíduo que hoje é eleitor um dia foi uma criança que, camada após camada, se tornou adolescente e depois o adulto desonesto encarnado na pele de nossos políticos.
Olhamos para os políticos brasileiros sem ver que eles são o futuro daquele menino que em alguns casos passou pelo processo de escolarização em outros não, sendo certo, porém, que a escolarização jamais prevalecerá sobre o processo educacional.
A escolarização, por exemplo, não nos impede formar um espírito antiético, como o que cultivamos no Brasil.
Sim! Cultivamos o espírito antiético, o espírito da enganação em que todos querem se “dar bem” a qualquer custo.
Cultivamos a admiração e às vezes até idolatria por políticos e líderes que se assemelham a parasitas instalados nos intestinos da Nação.
Políticos corruptos são como lombrigas sugando as forças dos cofres públicos e, portanto, do trabalho da Nação.
Será que o eleitor brasileiro passou a amar e cultivar como um bicho de estimação os seus políticos parasitas que também podemos chamar Ascaris lumbricoides?