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Câmara do Recife debate necessidade de assistência a portadores de doença celíaca

A Câmara do Recife realizou nessa sexta-feira, 18 de junho, uma audiência pública, que discutiu a necessidade de assistência aos portadores de doença celíaca no município. A iniciativa foi da com a vereadora Ana Lúcia (Republicanos).
De acordo com a Federação Nacional de Associações de Celíacos no Brasil (Fenalcebra), a doença é uma desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten, cujo tratamento consiste em uma alimentação sem alimentos que contenham trigo, por toda a vida.
“Infelizmente nos deparamos com inúmeros casos em que pessoas carentes, portadoras dessa doença, não têm condições de ter uma alimentação que atenda às suas necessidades, não lhes restando outra alternativa senão consumir alimentos contraindicados à sua saúde, colocando suas vidas em risco.” Destacou a parlamentar.
Segundo a Fenalcebra, a doença celíaca ocorre em pessoas com predisposição genética, e geralmente aparece na infância, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive na fase adulta, e apresenta, entre outros sintomas, distensão abdominal, dores na barriga, anemia, vômitos, falta de apetite, diarreia que pode durar mais de trinta dias, prisão de ventre e alterações no humor.
“Entendemos que, como previsto no artigo 196 da nossa Constituição Federal, a saúde é direito de todos e que é dever do Estado garantir, mediante políticas sociais e econômicas, a redução de risco de doenças, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. por isso apresentamos o projeto de lei 117/2021, que institui o programa de assistência aos portadores de doença celíaca no Recife, e segue em tramitação na câmara do Recife. Finalizou Ana Lú  Participaram do debate o doutor Carlos Gantois, especialista em gastroenterologista do Hospital Oswaldo Cruz, Renata Zandonadi, professora do departamento de nutrição da Universidade de Brasília, Renata Morais, da gerência de políticas transversais de atenção básica da Secretaria de Saúde,  Pollyana Dias, presidente da Associação de Mães Famílias Raras (AMAR), os vereadores  Tadeu Calheiros, que é médico pediatra oncologista, atalia de Menudo, atual presidente da comissão de saúde da câmara do Recife.

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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