Infelizmente vejo com muita tristeza algumas pessoas talentosas para as artes cênicas
produzirem algo que evolve a região nordeste de forma tão desonrante, a violência
gratuita, de forma tão descabida apresentada em filme e que jamais se aproxima dos
verdadeiros momentos da história do povo nordestino, mesmo nos momentos mais
impetuosos e critico da história nordestina como o cangaço e as guerras entre famílias,
por mais violência que fosse apresentada e mesmo sem justificativa, existia uma
narrativa para inaceitável situação. Caprimulgidae é uma família de aves
caprimulgiformes , que inclui os animais conhecidos como bacurau ou curiango no
Brasil e em noitibó na Europa.
No contexto que envolve os costumes da ave, que tem
sua espécie atrelada a uma fabula ridícula e desrespeitosa ao povo do nordeste, neste
texto marginal que por tabela trata o povo nordestino como insetos, como traças e
mosquitos, que são os alimentos da Ave Bacurau que teve seu nome agregado a uma
narrativa torpe, que envolve o respeitado povo nordestino.
No mínimo torna-se mister que os astros desta vergonhosa insensatez sigam seus rumos artísticos em suas alucinações psicodélicas, e que respeitem a história do povo nordestino, continuem sendo as AVES DE RAPINA da cultura impregnada em suas alucinações. Sugiro que leiam aqueles que souberam narrar àquilo que o nordeste tem para ser apresentado ao mundo como a verdadeira arte e cultura de um povo. Leiam: FERREIRA GULLAR, DA COSTA E SILVA, RACHEL DE QUEIROZ, NÍSIA FLORESTA, AUGUSTO
DOS ANJOS, JOÃO CABRAL DE MELO NETO, LÊDO IVO, TOBIAS BARRETO, JORGE AMADO, ouçam LUIZ GONZAGA, FAGNER, BELCHIOR, LULA CORTES, QUITETO VIOLADO e tantos outros. Ou seja, leiam estudem mais respeitem bem mais a cultura do povo nordestino, não somos o que desejam que deveríamos ser. Nosso sertão representa a esperança em dias sempre melhores, e seu povo capaz de superar as adversidade existentes e forma honesta e digna aguardam dias melhores.
“ Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração.”