Direto de Brasília, DF
Dando sequência ao que vimos dizendo nos artigos anteriores, eis alguns exemplos em que as mulheres ocupam posição inferior aos homens, segundo os cinco domínios que listamos acima, com dados fornecidos entre 2013 e 2018 pelos países que se dispuseram a atender à Comissão de Estatísticas da ONU e que refletem a desigualdade social e econômica entre homens e mulheres:
– Número médio de horas gastas em tarefas domésticas e trabalho de assistência;
– Número médio de horas gastas em tarefas domésticas não remuneradas;
Número médio de horas gastas no trabalho total combinado, carga total de trabalho em jornadas de trabalhos distintas;
– Proporção por empregados que mais contribuem para sustento das famílias;
– Taxa de desempregados por idade e entre discapacitados entre 15 e 24 anos;
– Matrícula líquida ajustada no ensino fundamental (aqui ou a mulher está e desvantagem na maioria dos países ou no máximo empata com os homens);
– Proporção bruta de matrículas no ensino médio (aqui a mulher está em desvantagem na maioria dos países);
– Proporção bruta de matrículas no ensino superior (aqui a mulher segue em desvantagem na maioria dos países);
– Número de novas infecções por HIV por 1.000 habitantes não infectados entre 15 e 49 anos (as mulheres são, muitíssimo, mais vítimas do vírus que os homens);
– Proporção de cadeiras ocupadas por mulheres nos parlamentos nacionais(a proporção segue pequena em relação aos homens.
Os dados compilados e relatados evidenciam de forma explícita que na grande maioria dos países as mulheres seguem marginalizadas nos cinco grandes domínios investigados pela ONU.
É preciso coragem para dizer que a marginalização das mulheres, fruto do machismo, é ainda maior em países dominados pelo islamismo. Nestes, elas são relegadas ao mero papel de domésticas e de reprodutoras.
É manifesto que em todo país dominado pela “Sharia”(lei islâmica) o homem pode se casar com até quatro mulheres, caso em que o valor de sua vida, liberdade, segurança individual e saúde é meramente decorativo.
Nos países islâmicos a mulher não passa de um “adorno”, de objeto de satisfação do prazer masculino. Em países assim sequer há que falar em desigualdade salarial, visto que as mulheres até para sair de casa e ir ao supermercado têm de comunicar e ter permissão do marido, o que implica dizer que também não podem adentrar ao Mercado de Trabalho.
O machismo, mais que a negação do feminino, é a negação de nossa própria humanidade, porque quando adotamos discursos e práticas machistas negamos nossa racionalidade e capacidade de fazermos juízo lógico e crítico, ou seja, do ponto de visto da razão o machismo não faz o menor sentido. Eis porque todos devemos nos engajar no combate a essa irracionalidade milenar.
Continua próximo domingo…
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