A superlotação das celas, e sua insalubridade tornam as prisões num ambiente favorável a proliferação de epidemias e ao contágio de doenças, esses fatores junto com a sub alimentação dos presos, a falta de atividades, o uso de drogas e a falta de higiene, fazem com que um preso que entrou numa condição sadia saia infectado por doença , contgiosa sendo as mais comuns do aparelho respiratório como a pneumonia. Além das doenças, há muitos presos portadores de doenças mentais e câncer, esses fatores unidos tornam o preso duplamente condenado tanto pela doença como pela prisão também foi observado o descumprimento a Lei de Execução penal a qual prevê no inciso VII do artigo 40 o direito do preso a saúde e como obrigação do Estado.
No que diz respeito as rebeliões podemos dizer que a junção dos fatores negativos citados anteriormente podem levar a deflagração de rebeliões e as fugas de presos.Uma vez que as rebeliões são movimentos organizados pelos detentos de forma violenta, como forma de chamar atenção das autoridades para as condições sub-humanas na qual eles são submetidos dentro das prisões.
Com relação as fugas, elas ocorrem a falta de segurança dos estabelecimentos prisionais aliados a organizações criminosas, e infelizmente pela corrupção praticada por parte de policiais e agentes da administração prisional.Um dos maiores problemas que ocorre dentro do sistema penitenciário é a falta de trabalho e estudo para os presos e também a superlotação das celas, que chega a ser em média de cinco presos por cada vaga, quando nas penitenciárias a média deveria ser de 3,3 presos por vaga. Todos esses fatores fazem com que não se passe um dia em nosso País sem notícias de rebeliões mesmo que seja de pequenas proporções . Não se pode esquecer que a liberdade é um anseio irreprimível do ser humano não podemos esperar que o preso por si só venha confirmar-me com o estado de confinamento. Mais se faz necessário melhorar as condições dos presídios brasileiros.
Por: Margarida Figueiredo
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