Direto de Brasília, DF
No Brasil, política jamais deixou de ser e, por conveniência, segue sendo mero instrumento de ideologização cega de Esquerda e de Direita.
Centrão? Nem comento! São parasitas se alimentando de tudo e de todos. Rapinas aguardando para comer a carne dos extremos, sempre vivificados pela tolice de eleitores tão encabrestados quanto as mulas que sobem carregadas o Himalaia, para propiciar que outros finquem, e não elas, a bandeira da conquista. O que não há é quem realmente ame o Brasil sem segundos e terceiros interesses sedimentados em corrupção ativa e passiva.
Falar ou escrever sobre Política tem que ir além dos conceitos de meras conversas de botecos nos quais cada pessoa fala sobre o que acha que política é, seguindo a ideologia que lhe está inculcada.
Até mesmo em salas de aula de ensino fundamental e médio deste país, o que se vê são alguns professores ideologizados e com seus currículos ocultos, buscando inculcar nos alunos as tolices que partidos políticos lhes inculcaram primeiro, sem primar pelo conhecimento histórico e científico.
O fato de Política não ser disciplina integrante do Currículo Nacional, a deixa à mercê do direcionamento político que cada governo lhe dá, seja por meio dos escritores que contrata para escrever os livros didáticos, seja por meio da cotidiana e ideologizada propaganda na TV, rádio e demais mídias, nas quais gastam mais dinheiro que em programas sociais, e somente com o intuito de se perenizarem no poder. Eis uma das fortes razões que impedem o país se desenvolver: o planejamento é feito para o governo do momento e não para o Estado e para a Nação, que são atemporais.
Entenda que no Brasil, os níveis de ensino fundamental, médio e superior, com seu currículo roto, se transformaram em cabo de guerra entre correntes políticas de Esquerda e Direita; entre professores que se preocupam mais em doutrinar alunos que em ensinar ciência. É sob esse direcionamento idiota, por exemplo, que uma cerimônia no Ministério da Saúde expõe o Brasil ao ridículo mundial, com um BATCU. Esfregar o cu no chão nunca foi nem será cultural.
Não tarda, teremos correntes do politicamente correto clamando como “vozes no deserto das minorias”, para que leis de incentivo à cultura desviem dinheiro da saúde e outros programas sociais para apoiar “artistas”(já que hoje todo mundo é artista) que desejem criar projetos para pintar quadros com cocô, esfregando o cu na tela ou no chão. BATCU… que bosta é essa?! E que política podre é essa que apoia uma merda dessas; e que nível de eleitor é esse que apoia uma política podre dessas, que quer transformar BATCU em cultura?
As minorias não devem se permitir serem comparadas a imbecis, idiotas, ignorantes, apoiadoras de terroristas, porque tal percepção indubitavelmente terminará por implodir a causa. Ignorância não vence ignorância! Ela replica, multiplica a miséria econômica, social e psíquica e não tarda por condenar, historicamente, ao ignorante.
Não estou afirmando que só porque alguém tem diploma, necessariamente tem conteúdo. Você já parou para ver quantos diplomados se formam comprando TCCs? Basta olhar nos canteiros e jardins da cidade e comprovará a existência da “INDÚSTRIA DO TCC – Trabalho de Conclusão de Cursos”, que é condição curricular para graduação. Há placas e faixas anunciando a venda de TCCs em inúmeras cidades de todo o Brasil. O que dizer de quem vende? E, o que dizer de quem compra TCC? O que dizer de uma sociedade e governo que permite tais práticas? Depois esses governos ficam “tirando onda” por criarem Institutos e Faculdades de educação aos milhares. De que adianta essa aparência toda se a essência é podre?!
O que estou dizendo é que, o que nos torna essencialmente humanos não é discurso humanista, mas, nossa essência, nosso conteúdo humanista. Vivemos tempos em que a forma impera sobre a substância! O único conteúdo com o qual as pessoas se preocupam é o que vai gerar LIKE no Instagram, FB, TIK TOK, KWAI, etc., independente da mensagem ser útil ou inútil, ser de guerra ou paz, de conhecimento ou se reforça o retardo mental das novas gerações.
Por exemplo, essa narrativa estúpida que envolve DEUS, FAMÍLIA e PÁTRIA de um lado, e LGBTQIA+, PRETOS, INDÍGENAS, LUGAR DE FALA, e o infernal e estúpido POLITICAMENTE CORRETO de outro, não passa de estratégia para GUETIFICAR O BRASIL e o mundo, por meio da antiquíssima estratégia do “dividir para conquistar”.
Afinal, é colocando uns contra outros que as classes governantes preparam o cenário para uma guerra fratricida e canibal no teatro político em que irmãos devoram a carne de irmãos, já que postos como inimigos em trincheiras que estão a um abraço e um diálogo substancial, de distância uma da outra.
A narrativa política cria a guerra com base na divisão superficial provocada pelo superficial argumento de cor de pele, procedência, religião, opção sexual, origem, e até por alguém ter uma opinião diferente. O argumento é que ou você pensa como a tribo dominante ou você está “out”, “off”, mesmo que a tal tribo só pense e aja como idiota. Resistir aos idiotas e tolos tornou-se uma das lutas mais difíceis de se travar no cotidiano, já que os tolos estão ausentes mesmo quando presentes.
Aprender a perfilar pessoas não é tarefa fácil, mas vou te dar, aqui, uma das inestimáveis dicas que dou em meu novo livro de autodesenvolvimento “Técnicas para você ficar doidão”(já lançado em Portugal e a ser lançado em 7/11, 19h na Livraria da Travessa CasaPark Brasília): o primeiro sinal de um idiota, de um imbecil, de um tolo, é não perceber que somos uma só raça, a raça dos humanos, e que nossas diferenças é que dão o tom da beleza existencial e que propiciam o florescimento da ciência.
É de diversidade que o Cosmo vive e é nela que se expande. Toda e qualquer ideologia guetificante é redutora da evolução e desenvolvimento pessoal, coletivo, científico e, portanto, redutora de nossa definição como espécie animal superior, porque não basta ter cérebro, é preciso raciocinar e racionalizar a vida.
Eis porque ao ser indagado sobre tais temas diferenciantes, em palestras que profiro, costumo lembrar que a alma não tem cor, nem tampouco pode ser definida por gênero, procedência, classe social ou econômica, nem por religião. Intento sempre lembrar que o corpo humano pode ser “envelopado” com lindos discursos políticos, religiosos, de gênero, ambientalista, etc., mas quando a alma o deixa, o corpo apodrece e fede. Fede tanto que você pode derramar 5 litros de Chanel n.5 sobre as bactérias e micróbios, que, ainda assim, não vão cheirar bem, porque perfume não altera a essência da decomposição.
Políticos e política formal como a nossa aparentam pureza retórica diante de microfones e câmeras, mas na essência são como bactérias, vermes, micróbios que apodrecerem o tecido social.
Continua no próximo domingo…
Se deseja aprofundar os temas que venho abordando, eis o link para adquirir os livros abaixo: www.livrariaatlantico.com.br e www.paralelo43.com.br
Eis o link exclusivo para adquirir a primeira e única enciclopédia “Corrupção no Mundo”, composta por cinco livros, disponível com frete grátis para o Brasil: www.paralelo43.com.br
Inscreva-se em meu canal do YouTube: “escritor judivan vieira” (documentários, curtas, minidocumentários, viagens pelo mundo, palestras, lançamento de meus livros, cultura e entretenimento)