O município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco está entre as cinco cidades mais pacíficas do Estado. Essa informação foi divulgada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que divulgou o ranking do projeto Cidade Pacífica, que destaca os municípios que mais avançaram em medidas que reduzem a criminalidade e aumentam a sensação de segurança entre os cidadãos em 2018.
No topo da lista estão Ibirajuba, no Agreste, Cabrobó, Lagoa Grande e Orocó, também no Sertão pernambucano. O ranking tem como base os dados de criminalidade divulgados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), sendo possível comparar o desempenho dos municípios após a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para adesão ao projeto Cidade Pacífica.
Em 2018 a Guarda Civil de Petrolina registrou 4509 ocorrências e esteve envolvida em 3279 atividades, como em eventos comunitários e operações conjuntas com as Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. Segundo a Prefeitura do município, o número de ações é reflexo da implantação, em 2017, da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) que intensificou as ações de segurança na cidade.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Petrolina, o município investiu R$ 2 milhões que foram utilizados na compra de equipamentos, fardamento, treinamento e aquisição de novas viaturas. Em 2017, Petrolina contava apenas com quatro motos e três carros. Agora, a frota da guarda civil conta com 32 veículos, sendo 25 novas viaturas, entre carros, motos e caminhonetes. O município abriu, ainda, 80 vagas para guardas civis através de concurso público, aumento de 30% no efetivo, que atualmente dispõe de 125 homens e mulheres.
Patrulha da Mulher
O prefeito de Petrolina Miguel Coelho lançou, na última quinta-feira (21), a ‘Patrulha da Mulher’, que é uma unidade da Guarda Civil responsável por acompanhar e atender mulheres em situação de vulnerabilidade, vítima de violência doméstica e familiar, além de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas de urgência.
A patrulha conta com uma viatura própria, com detalhes na cor rosa, e com pelo menos uma guarda civil feminina que será responsável por prestar o primeiro atendimento e acolher as mulheres em caso de necessidade.
Fonte: Folha PE
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