Jadson d’Pádua
É desafiador compreender as ações de certos gestores bem-intencionados, pois problemas persistentes permeiam todos os cantos da cidade.
É evidente que algumas pessoas não desejam ser acolhidas nos abrigos e nas ruas onde pretendem viver. É triste testemunhar famílias inteiras dormindo em praças e becos, desprotegidas, cobertas apenas por papelão. Crianças nuas pedem comida e dinheiro nos semáforos, expondo a sensibilidade de cada indivíduo diante dessa realidade.
Alguns argumentam que há empregos suficientes, enquanto outros afirmam que a preguiça prevalece. Há também críticas direcionadas ao governo. No entanto, há quem acredite que algumas pessoas simplesmente não desejam mudar de vida. Em um país onde poderosos fazem doações milionárias para outros países, é cruel ver seus próprios cidadãos passando fome.
É necessário um esforço conjunto dos governadores, presidente, deputados federais e estaduais, senadores e demais autoridades para criar projetos direcionados a esse público marginalizado. Programas de televisão mostram pessoas pedindo para retornar às suas cidades de origem, e deve haver meios para ajudar aqueles que vieram em busca de oportunidades e não as encontraram.
Além disso, é fundamental a atuação do INSS nessa questão, considerando que muitas pessoas em situação de rua podem ter direito a benefícios previdenciários. A identificação e apoio aos moradores de rua também devem ser prioridades, com a criação de programas que visem oferecer suporte e oportunidades para essas famílias e indivíduos em vulnerabilidade social.