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Reflexões sobre as promessas eleitorais e a responsabilidade dos candidatos

As eleições de 2024 estão se aproximando e, como de costume, a corrida pelos cargos políticos já começou. A competição por um espaço no universo eleitoral é intensa, com candidatos almejando ocupar posições como prefeito, vereador, deputado estadual, deputado federal, senador e até mesmo presidente. No entanto, é importante lembrar que muitos desses candidatos já tiveram suas oportunidades no passado e falharam em cumprir suas promessas de campanha, traindo a confiança do eleitor, especialmente em relação às necessidades de suas cidades.

Com a chegada de um novo ano eleitoral, é comum observarmos uma mudança de discurso por parte dos candidatos. Aqueles que estão fora do poder prometem fazer tudo aquilo que seus oponentes não fizeram ou não puderam realizar. Esses candidatos chegam cheios de promessas, garantindo resolver problemas como enchentes, trânsito caótico e baixo rendimento dos mercados. Eles pintam um quadro utópico em que a cidade se tornará um lugar perfeito sob sua liderança.

No entanto, é válido questionar por que esses mesmos candidatos não agiram quando estavam no poder. Por que perderam tanto tempo? Parece que somente quando estão fora do poder é que se mostram dispostos a agir e fazer o bem. Essa postura levanta suspeitas sobre suas reais intenções e compromisso com a população. Será que, uma vez eleitos, não repetirão as mesmas falhas do passado?

É necessário repensar e analisar cuidadosamente os candidatos que prometem fazer tudo antes mesmo de serem eleitos. Não podemos permitir que essas promessas vazias nos enganem novamente. Precisamos exigir propostas concretas, planos viáveis e um histórico de comprometimento com a verdade e a transparência. Devemos avaliar não apenas as palavras, mas também as ações passadas dos candidatos.

A responsabilidade de escolher nossos representantes políticos é enorme. Devemos estar atentos aos discursos vazios e às promessas mirabolantes. É fundamental cobrar dos candidatos uma postura ética, responsável e comprometida com o bem-estar da sociedade. Somente assim poderemos evitar que aqueles que buscam apenas benefício próprio cheguem ao poder e causem danos irreparáveis.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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