#ÉPERNAMBUCOEMFOCO

20º Festival Recife do Teatro Nacional em cartaz de 18 a 25 de novembro

Entre os próximos dias 18 e 25 de novembro, o teatro será conceito ainda mais urgente no Recife. Celebrando as artes cênicas e sua capacidade de promover cidadania, emoção, alegria e senso crítico, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, promove a 20ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional, levando 12 espetáculos, entre nacionais e locais, para os teatros de Santa Isabel, Hermilo Borba Filho, Apolo, Luiz Mendonça e Barreto Júnior.

A programação encerra o ciclo de festivais promovidos anualmente pelo poder público municipal para assegurar fôlego e plateia para as mais diversas expressões artísticas que povoam a plural e efervescente capital pernambucana. Esse calendário conta ainda com o Festival Nacional do Frevo, o Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz, a Mostra de Circo do Recife e o Festival de Dança do Recife, além de diversas outras ações, promoções e apoios aos muitos desdobramentos que a cultura assume por estas bandas.

Revelando de pronto toda a sua potência, a programação do 20º Festival Recife do Teatro Nacional já abre, no dia 18, no Teatro de Santa Isabel, com a peça Preto, da paranaense Companhia Brasileira de Teatro, que conta com a atriz Renata Sorrah no elenco, além de Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô e Nadja Naira.

O espetáculo, que fará sua estreia na cidade, articula-se a partir da fala de uma mulher negra, numa espécie de conferência sobre questões que incluem racismo, a realidade do povo de pele negra no Brasil hoje, o afeto e o diálogo, negritando a maneira como lidamos com as diferenças e como cada um se vê numa sociedade marcada pela desigualdade.

Entre os espetáculos selecionados para compor o programa do Festival, que homenageia, nesta edição, o ator Reinaldo de Oliveira, há outras cinco produções nacionais e inéditas na cidade: Woyzesck – Zé Ninguém, do Teatro Terceira Margem e Artistas Independentes e Teatro La Independencia, do Oco Teatro Laboratório, ambos da Bahia; O Que Só Passarinho Entende, da Cia Cobaia Cênica, de Santa Catarina; LTDA., do Coletivo Ponto Zero, do Rio de Janeiro; e A Gaiola, da também carioca Camaleão Produções Culturais e LTDA.

De Pernambuco, integram a programação: Ligações Perigosas, do Teatro de Fronteira; Próxima, solo da atriz Cira Ramos; Em Nome do Desejo, da Galharufas Produções; Espera o Outono, Alice, do Amaré Grupo de Teatro; e Pro(Fé)Ta – O Bispo do Povo, do Coletivo Grão Comum.

Entre os temas tratados pelos espetáculos, há um cerne social e político, que se desdobra e traduz em variados assuntos, como fake news, ditadura, angústias proletárias, corrupção, ódio, intolerância e preconceito. Mas, pra não dizer que não falou de flores, o Festival também tratará de amor, esperança e liberdade, combustíveis infalíveis para a arte. “As criações artísticas que compreendem esta programação, além de experiências estéticas bem sucedidas, propiciam reflexões atemporais e necessárias. Foram escolhidos porque podem ajudar o público na travessia destes dias tão difíceis vividos pelo povo brasileiro. Mais uma vez, o Festival é sinônimo de esforço e superação do poder público. Sem perder a poesia, que é mola mestra da arte e de todo artista, a programação se confirma frutífera e necessária, em tempos tão líquidos”, diz o diretor do Teatro de Santa Isabel, Romildo Moreira, que assina junto com Ivo Barreto, gestor do Teatro Luiz Mendonça, a curadoria do evento.

Os ingressos custam R$ 10 (R$ 5 para estudantes) e serão vendidos nas bilheterias de cada teatro.

Homenageado – Recifense de 88 anos, Reinaldo de Oliveira é filho do teatro pernambucano e um de seus maiores expoentes. De seus célebres pais, Valdemar e Diná de Oliveira, dois dos maiores nomes das artes cênicas produzidos por Pernambuco, herdou mais que talento e vocação. Sonhou os mesmos sonhos, enveredando pela carreira artística, depois de sagrar-se médico cirurgião, formado pela antiga Universidade do Recife.

Ator sagaz e versátil, vestiu a camisa do Teatro de Amadores de Pernambuco, fundado pelos pais. Atuou em diversos espetáculos, como Vestido de Noiva e Um sábado em 30 e dirigiu outros tantos, além de ter assumido a gestão do TAP. Escreveu nos palcos a sua própria história. Entre enredos e personagens, viveu muitas vidas em uma.

 

Espetáculos do 20º Festival Recife do Teatro Nacional

 

PRETO

Companhia Brasileira de Teatro (PR)

Dias 18 e 19, às 20h

Local: Teatro de Santa Isabel

Duração: 80 minutos

Indicado para maiores de 14 anos

O espetáculo se articula a partir da fala pública de uma mulher negra, numa espécie de conferência sobre questões que incluem racismo, a realidade do povo de pele negra no Brasil hoje, o afeto e o diálogo, a maneira como lidamos com as diferenças e como cada um se vê numa sociedade marcada pela desigualdade.

Ficha Técnica

Direção: Marcio Abreu

Elenco: Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô, Nadja Naira, Renata Sorrah e Rodrigo Bolzan

Músico: Felipe Storino

Dramaturgia: Marcio Abreu, Grace Passô e Nadja Naira

Iluminação: Nadja Naira

Cenografia: Marcelo Alvarenga

Trilha e Efeitos Sonoros: Felipe Storino

Direção de Produção: José Maria / NIA Teatro

Direção de Movimento: Marcia Rubin

Vídeos: Batman Zavarese e Bruna Lessa

Figurino: Ticiana Passos

Produção e realização: Companhia Brasileira de Teatro

Coprodução: HELLERAU – European Center for the Arts Dresden, Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt am Main, Théâtre de Choisy-le-Roi – Scène Conventionnée pour la Diversité Linguistique

Patrocínio: Petrobras e Governo Federal

WOYZESCK – ZÉ NINGUÉM

Teatro Terceira Margem e Artistas Independentes (BA)

Dia 20, às 19h

Local: Teatro Hermilo Borba Filho

Duração: 90 minutos

Indicado para maiores de 14 anos

Investindo na estética do circo e show de horrores, o espetáculo Woyzeck-Zé Ninguém, cujo texto original é do dramaturgo alemão Buchner, propõe transportar o primeiro protagonista proletário da literatura alemã à realidade brasileira.  Baseada em fatos reais, a dramaturgia traz a história de um homem que, tomado como experimento por um médico, oprimido circunstancialmente pela sociedade, assassina a mulher amada sob imposição do automatismo. Com cortes abruptos e cenas ritmadas cinematograficamente, a adaptação é composta de elementos que reforçam a aproximação desta história com a realidade social e cultural brasileira. Canções de Gonzaguinha ajudam a compor a trajetória do protagonista, nesta que é considerada uma possível e universal situação dramática do homem comum. 

Ficha Técnica

Direção: Caio Rodrigo

Codireção: Guilherme Hunder

Texto original: Georg Buchner

Adaptação: Caio Rodrigo

Elenco: Felipe Viguini, Simone Brault, Wanderley Meira, Caio Rodrigo, Rui Manthur, Marcos Lopes e Elinas Nascimento

Produção: Raquel Bosi e Queila Queiroz

Direção musical: Elinas Nascimento

Trilha Sonora: Caio Rodrigo e Elinas Nascimento

Direção de movimento e coreografias: Mônica Nascimento

Cenário: Caio Rodrigo Figurinos: Guilherme Hunder

Iluminação: Pedro Dultra

Maquiagem: Guilherme Hunder

Realização: Teatro Terceira Margem e Artistas independentes

A MULHER MONSTRO

S.E.M. Cia de Teatro (RN/PE)

Dia 20, às 20h

Local: Teatro Barreto Júnior

Duração: 70 minutos

Indicado para maiores de 16 anos

A história se baseia no conto Creme de alface de Caio Fernando Abreu, escrito em plena ditadura militar, mas ainda tão atual. A tragicomédia fala da intolerância e do preconceito, parecendo tratar da atualidade política e social do Brasil, por meio da figura de uma burguesa perseguida pela própria visão intolerante da sociedade, que não sabe lidar com a solidão, nem com o próximo, num tempo de ódio e corrupções. Expõe as monstruosidades ditas e praticadas, trazendo à cena falas reais, denunciando expressões e atitudes radicalistas, fundamentalistas ou até mesmo segregacionistas do cotidiano.

Ficha Técnica

Direção, elenco e figurino: José Neto Barbosa

Dramaturgia: José Neto Barbosa, a partir de conto de Caio Fernando Abreu

Direção Musical: Mylena Sousa, Diógenes e José Neto Barbosa

Cenografia: José Neto Barbosa, Diego Alves e Anderson Oliveira

Luz: Sérgio Gurgel Filho e José Neto Barbosa

Produção: José Neto Barbosa, Diego Alves e Anderson Oliveira

Maquiagem: José Neto Barbosa e Diógenes

LIGAÇÕES PERIGOSAS

Teatro de Fronteira (PE)

Dia 21, às 20h

Local: Teatro Apolo

Duração: 70 minutos

Indicado para maiores de 16 anos

Um dos grupos de teatro mais atuantes do Recife estreia, a partir da obra de Chordelos de Laclos, seu mais novo espetáculo, dirigido por um dos encenadores mais importantes do país: João Denys Araújo Leite. A peça tem quatro vértices de um intrincado polígono amoroso-sexual-teatral. Em cena, os atores/personagens ensaiam e vivem suas peripécias e jogos emocionais.

Ficha Técnica

Direção: João Denys Araújo Leite

Elenco: Rafael Almeida e Rodrigo Dourado

Adaptação Dramatúrgica: Teatro de Fronteira

Figurinos, Adereços e Maquiagem: Marcondes Lima

Cenografia: João Denys Araújo Leite

Cenotécnica: Israel Marinho, Manuel Carlos e Rafael Almeida

Design e Execução de Luz: João Guilherme de Paula (Farol Ateliê da Luz)

Sonoplastia: João Denys Araújo Leite

Realização: Teatro de Fronteira

TEATRO LA INDEPENDENCIA

OCO Teatro Laboratório (BA)

Dias 21 e 22, às 20h

Local: Teatro Luiz Mendonça

Duração: 100 minutos

Indicado para maiores de 16 anos

O Teatro La Independencia está sendo vendido para um empreendimento e o grupo que reside nele terá que concordar em abandonar o espaço ou permitir que sejam relocados num outro. No meio disso, os atores estão ensaiando o novo espetáculo que fala sobre América Latina. O espetáculo transita entre a realidade que se impõe e as nossas utopias, sonhos, desejos, tendo a também utópica América Latina como cenário. O que é ser latino-americano? Vendemos ou não vendemos La Independência? Eis a questão! É um espetáculo para atravessar diversas sensações, uma sutura em uma ferida que se abre constantemente, transita pela dor de existir em um tempo de ruínas e pela  felicidade de – ainda neste tempo – persistir sonhando.

Ficha Técnica

Texto: Paulo Atto

Concepção e Direção: Luis Alonso

Direção Musical: Luciano Bahia

Elenco: Evelin Buchegger, Rafael Magalhães, Uerla Cardoso, Caio Rodrigo, Evana Jeyssan e Daniel Farias

Figurinos e Adereços: Agamenon Abreu

Cenário: Luis Alonso

Cenotécnica: Agnaldo Queiroz

Iluminação: Rita Lago

Produção: Rafael Magalhães

Realização: Oco Teatro Laboratório

O QUE SÓ PASSARINHO ENTENDE

Cia Cobaia Cênica (SC)

Dia 22, às 20h

Local: Teatro de Santa Isabel

Duração: 70 minutos

Livre para todos os públicos

No espetáculo solo, o ator pernambucano Samuel Paes de Luna conta a história de uma personagem que vive no Vale do Jequitinhonha, no interior do estado de Minas Gerais, mesclando a vida real com memórias de sua própria história em sua terra natal. De maneira lúdica e poética, defende que o real valor e beleza de sua existência estão no conhecimento empírico, diretamente ligado à natureza.

Ficha Técnica

Direção: Thiago Becker

Texto: Agatha Duarte

Conto Totonha: Marcelino Freire

Atuação: Samuel Paes de Luna

Trilha: Rodrigo Fronza

Produção: Cia Cobaia Cênica

PRÓXIMA

Cira Ramos (PE)

Dia 23, às 19h

Local: Teatro Hermilo Borba Filho

Duração: 60 minutos

Indicado para maiores de 14 anos

O espetáculo solo sugere um umbral, onde o tempo é inexorável, para próximas etapas e  próximos desafios na vida extenuante da mulher contemporânea. Pressionada por todos os lados, numa espiral de sentimentos, travando batalhas com as memórias, dúvidas e incertezas, ora nos faz rir, ora nos incomoda, quando espelho, mas, sobretudo, nos faz refletir sobre o lugar que queremos ocupar como artista, como mulher, como ser humano.

Ficha Técnica

Texto e Atuação: Cira Ramos

Encenação: Sandra Possani

Assistente de Direção: Marcelino Dias

Direção de Arte: Séphora Silva

Direção Musical e Sonoplastia: Fernando Lobo

Designer de Luz e Operação: Dado Sodi

Operação de sonoplastia e de projeção: Júnior Melo

Atriz/Contrarregra/guitarra: Amanda Spacca

Realização: Cira Ramos

EM NOME DO DESEJO

Galharufas Produções (PE)

Dia 23, às 19h

Local: Teatro Barreto Júnior

Duração: 100 minutos

Indicado para maiores de 16 anos

No meio de uma séria crise pessoal, um homem de meia idade volta para o antigo seminário onde estudara. Recorda-se do momento mais crucial de sua adolescência, trinta anos atrás, quando viveu o grande amor de sua vida. Mescla os planos do passado e do presente, que se interpenetram, com o personagem já maduro invadindo a cena e até dialogando com o adolescente, em suas lembranças. Num terceiro plano, a figura da mística Santa Teresa de Ávila comenta e impulsiona a cena, com seus poemas de amor.

Ficha Técnica

Texto: João Silvério Trevisan

Adaptação do Romance: Antonio Cadengue e João Silvério Trevisan

Elenco: Taveira Júnior, Edinaldo Ribeiro, Miguel Taveira, Vinicius Barros, Paulo de Pontes, Angelis Nardelli, Tarcísio Vieira, Raul Lima, Adilson Di Carvalho, Ryan Leivas, Rafael de Melo, Gil Paz, Dado Santana, José Lucas, Alexandre Augusto

Encenação e Direção Geral: Antonio Cadengue

Trilha Sonora: Antonio Cadengue

Direção de Arte: Manuel Carlos de Araújo

Iluminação: Augusto Tiburtius

Figurinos e Adereços: Manuel Carlos

Direção Musical: Samuel Lira

Coreografias, Movimentos e Preparação Corporal: Paulo Henrique Ferreira

Cenotécnica: Luiz Mário Veríssimo e Gaguinho

Cenários: Helena Beltrão

Figurinos: Maria Lima

Produção Executiva: Taveira Junior

Realização: Galharufas Produções

A GAIOLA

Camaleão Produções Culturais (RJ)

Dias 24 e 25, às 16h30

Local: Teatro de Santa Isabel

Duração: 50 minutos

Indicado para maiores de 12 anos

Baseado no livro infantil de mesmo nome e indicado ao Prêmio Jabuti, no ano de 2014, trata-se de um espetáculo musical inédito, adaptado pela própria Adriana Falcão em parceria com Eduardo Rios, dirigido por Duda Maia, e estrelado pelos atores-cantores Carol Futuro e Pablo Áscoli. Conta a história de um passarinho que cai na varanda de uma menina, e enquanto ela cuida dele, os dois se apaixonam. Quando o passarinho fica curado e eles têm que se despedir, ela resolve aprisioná-lo em uma gaiola. É um espetáculo rico em humor e poesia, que trata de amor, amizade e liberdade.

Ficha Técnica

Adaptação: Adriana Falcão e Eduardo Rios

Direção e Roteiro: Duda Maia

Elenco: Carol Futuro e Pablo Áscoli

Direção Musical e Trilha Original: Ricco Viana

Cenário: João Modé

Iluminação: Renato Machado

Figurino: Flávio Souza

Direção de Produção: Bruno Mariozz

Produção: Palavra Z Produções Culturais

Produção Recife: Iris Macedo (Fervo Projetos)

Idealização: Camaleão Produções Culturais

ESPERA O OUTONO, ALICE

Amaré Grupo de Teatro (PE)

Dia 24, às 19h

Local: Teatro Apolo

Duração: 60 minutos

Indicado para maiores de 14 anos

É uma reflexão sobre as perdas que temos ao longo da vida, as mortes, as saudades, mas também sobre a pulsão de viver que nos habita. No elenco, os atores se revezam em vários personagens e trazem fragmentos não-lineares da vida de Alice, uma garota com vida comum, que decide tomar uma decisão extrema, mudando o rumo de sua vida.

Ficha Técnica

Texto: Analice Croccia, Quiercles Santana e AMARÉ Grupo de Teatro, com trechos de Marla de Queiroz, Pedro Bomba, Carl Sagan, Felipe André

Encenação: Analice Croccia e Quiercles Santana

Elenco: Paulo César Freire, Isabelle Barros, Bruna Justino e Natali Assunção

Iluminação: Natalie Revorêdo

Figurino e Cenografia: Micheli Arantes e Analice Croccia

Narração: Paulo César Freire, Íris Campos e Paulo de Pontes

Pesquisa Musical, produção e realização: AMARÉ Grupo de Teatro

LTDA.

Coletivo Ponto Zero (RJ)

Dias 24 e 25, às 20h

Local: Teatro Luiz Mendonça

Duração: 60 minutos

Indicado para maiores de 14 anos

Em um edifício empresarial, uma agência que produz e divulga fake news está à beira de um colapso. A peça busca lançar um olhar sobre a condição humana em tempos de pós-verdade e pós-ética.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Diogo Liberano

Direção: Debora Lamm

Elenco: Brisa Rodrigues, Brunna Scavuzzi, Leandro Soares, Lucas Lacerda e Orlando Caldeira Atriz Stand-in: Mônica Bittencourt

Direção de Produção: Lucas Lacerda

Direção de Movimento: Denise Stutz

Direção Musical: Marcello H

Figurino: Ticiana Passos

Visagismo: Josef Chasilew

Desenho de Luz: Ana Luzia de Simoni

Cenário: Debora Lamm

Realização: Coletivo Ponto Zero

PRO(FÉ)TA – O BISPO DO POVO

Coletivo Grão Comum (PE)

Dia 25, às 19h

Local: Teatro Hermilo Borba Filho

Duração: 50 minutos

Livre para todos os públicos

Finalizando o ciclo da pesquisa do Coletivo Grão Comum intitulada Trilogia Vermelha, a encenação começa com a notícia do sequestro e assassinato do padre Henrique, em 1969, recordando o martírio dos corpos trucidados pela Ditadura e, até mesmo, da realidade do povo indigente sobrevivendo na lama do Recife, e, como testemunhou o evangelho, a miséria e suplício do próprio Cristo. A peça mobiliza um cortejo pelas ruas da cidade, conduzindo os espectadores rumo ao teatro, para o sepultamento do corpo trucidado, denunciando a violência que nos aflige ainda hoje, que ainda é ferida aberta, sempre injusta e desumana. A obra celebra o aclamado bispo Dom Hélder Câmara pedindo silêncio e paz, evocando reza forte, questionando a crença e a dimensão da fé guardada nos nossos corações dilacerados de desilusão.

Ficha Técnica

Pesquisa dramatúrgica, encenação e iluminação: Júnior Aguiar

Elenco: Daniel Barros, Júnior Aguiar e Márcio Fecher

Música Original: Geraldo Maia (com Paulo Marcondes, Rodrigo Samico, Públius, Hugo Linnis e Amarelo)

Operação de Áudio e Luz: Felipe Hellslaught

Idealização: Coletivo Grão Comum

Produção Geral : Coletivo Grão Comum, Cen@ff e Gota Serena

Fonte: Gabinete de Imprensa – Prefeitura do Recife

Foto capa: La Independência

Foto: Salim Alves

Foto: Rogério Alves

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *