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Maria Arraes garante articulação de emenda para o Hospital de Câncer de Pernambuco

Em visita à instituição, a deputada federal formalizou apoio para trazer recursos que ajudem o HCP a manter funcionamento. Parlamentar também apresentou proposta para implementação de espaço humanizado dedicado a Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

 

A deputada federal Maria Arraes se reuniu na manhã desta sexta-feira com o superintendente geral do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), Sidney Neves, para formalizar o seu compromisso em destinar emenda parlamentar à instituição. O objetivo é assegurar recursos para ajudar o hospital a custear suas despesas e continuar oferecendo atendimento ambulatorial e hospitalar de referência. “O HCP desenvolve um trabalho essencial em um dos momentos mais delicados da vida das pessoas. É nossa prioridade garantir que essa instituição tão importante do nosso Estado possa prestar assistência à nossa população, principalmente a quem mais precisa”, ressalta Maria Arraes.

 

De acordo com Sidney Neves, o HCP responde pelo atendimento de 51% dos pacientes com câncer em Pernambuco, com despesas mensais de custeio que chegam a R$ 15 milhões. “Temos mais de 200 pacientes internados. Por dia, realizamos cerca de 40 cirurgias, 70 sessões de radioterapia e 150 de quimioterapia ambulatorial, números que só tendem a aumentar”, alerta o gestor, referindo-se à projeção do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Dados da entidade estimam que 75 mil novos casos da doença serão diagnosticados no Estado entre 2023 e 2025.

 

PRÁTICAS INTEGRATIVAS

 

Outro ponto de diálogo da deputada Maria Arraes com o Hospital de Câncer, e que também envolve a Fiocruz, é para implementação de um espaço humanizado dedicado às Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Tratam-se de terapias que se somam às convencionais, ajudando a restaurar o equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual do paciente. É o caso da yoga, acupuntura, biodança e meditação, por exemplo. Estudos já apontam que as PICS impactam de forma tão positiva o bem-estar que acabam trazendo redução dos custos hospitalares, ao diminuir o tempo de internação.

 

Pelo menos quatro hospitais de referência no tratamento do câncer já contam com uma ala de medicina integrativa no Brasil, todos localizados em São Paulo: Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Sírio Libanês e Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci) da Universidade de São Paulo (USP). “Estamos trabalhando na formatação dos termos de uma parceria para trazer ao HCP de forma pioneira no Nordeste um ambiente que permita uma atenção ainda mais integrada, que complemente o diagnóstico, a avaliação e o cuidado”, pontua Maria Arraes, destacando o caráter inovador do HCP.

 

Com sua operação totalmente voltada à oncologia há 77 anos, o Hospital de Câncer atua no diagnóstico e tratamento de pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS). Como instituição sem fins lucrativos, precisa de doações de empresas e pessoas físicas, além de convênios e parcerias com governos federal, estadual e municipal, para se manter. “É fundamental que poder público, iniciativa privada e sociedade civil façam esforços conjuntos pelo bom funcionamento dessa instituição que é de todos nós pernambucanos. Como costuma dizer o presidente Lula, não é gasto, é investimento, neste caso na saúde das pessoas”, diz Maria Arraes.

 

A parlamentar fez questão de percorrer as antigas e novas instalações do HCP, com especial atenção à unidade pediátrica. Além do superintendente geral, Sidney Neves, também acompanharam a visita a superintendente Administrativa, Cláudia Barbosa, a gerente de Convênios, Projetos e Monitoramento, Ana Patrícia Menezes, e o Supervisor de Convênios, Iago Santos.

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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