Por: Karina Guimarães
O que são, quem são, o que pensam, como agem e respondem e qual a “doença” interna destas pessoas.
O extremismo é uma característica inerente ao ser humano e rege-se pela privilégio mediante a supressão dos direitos do grupo oposto, ou seja mesmo o comportamento diferente de grupos e que faz oposição não viole os seus direitos, o extremista não entende o direito de existir, o oposto do regime democrático de direito que tem com uma das características a diversidade.
Dentro do extremismo existe a forma do terrorismo. A palavra “terrorismo”, ao pé da letra significa: modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror; emprego sistemático da violência para fins políticos, esp. a prática de atentados e destruições por grupos cujo objetivo é a desorganização da sociedade existente e a tomada do poder, portando pode-se dizer sim que as “práticas e/ou atos terroristas”, equiparado ao Terrorismo Doméstico [link] | [link].
Uma tática comum do extremista é a de esconder o fato de ser extremista, e para isso ele projeta na outra pessoa o extremismo, os adjetivos piores globais incluindo as justificativas, sugerindo ser o inimigo direto e “eterno”.
A rotulação é tática do extremista no caso do cenário brasileiro extremista-terrorista coloco como exemplo os rótulos de “esquerdopata”, “petralhas”, “comunista”, “petista”, “bandidos” e dentre piores.
Sobre as necessidades e motivações a “Teoria das Necessidades Adquiridas”, elaborada pelo psicólogo norte-americano David Clarence McClelland (1917-1998), é composta pelos fatores da necessidade de realização; do prestígio/poder e de filiação. Também é relevante a necessidade de se sentir parte de algo e de sentir-se acolhido para o caso dos adolescentes (Atkison & Tomley, 2014). Viktor Emil Frankl (1905-1997), em sua obra “Em busca de Sentido, homem sempre procurou dar um sentido à sua vida e se aprofundar em sua existência. A falta de sentido e o sofrimento humano evidenciam o vazio existencial que muitos experimentam. Situações de carência, de dependência e de falta de autonomia conduzir a indesejáveis atitudes de conformismo e de obediência.
Cenário do fracassado golpe-terrorista-extremista de 8 de janeiro
No cenário terrorista-extremista de direito atual no Brasil o mundo assistiu em tempo real, além o delírio a céu aberto, a doença “contida” de cada um apoiado e patrocinado por alguns “infelizes” empresários e militares “criminosos e vergonhosos” roubo, destruição da patrimônio, insultos, tentativa de golpe de estado, absolutamente tudo com base na agressividade, violência, aos terroristas com falas defensivas à religião, moral e política.
Havia tudo quanto é tipo de perfil seja na operação, estratégia e tática, porém todos criminosos e terroristas.
Os perfis apontados neste caos e cenário do fracassado golpe-terrorista de 8 da janeiro são entre eles Idosos, influencers e indígenas, transtornados. Alguns deles planejavam destruir estações de energia depois dos ataques, incendiar carros e até causar um apagão na cidade de Brasília.
O relator verificou que a manifestação é um desdobramento dos ataques terroristas praticados no último domingo (8), na Praça dos Três Poderes. Frisou que o comportamento ilegal e criminoso dos investigados não se confunde com o direito de reunião ou livre manifestação de expressão e se reveste, efetivamente, de caráter terrorista, com a omissão, conivência e participação dolosa de autoridades públicas (atuais e anteriores), para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado das eleições de 2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção. [link]
Os fanáticos-religioso
O fanatismo é percebido dentro dos templos religiosos e com narrativas similares as destes líderes políticos e articuladores. E foi dentro deste templos que a extrema-direita se articulou e angariou votos, claramente com ideais e fatores psicológicos e ideológicos similares aos que foi citados dos extremistas atuais no Brasil.
Os radicais dentro de tempos religiosos, foram “úteis” na eleição do antigo governo (2019-2022) e a defesa de família, ética, moral e o “Blá, Blá! Bla!” de sempre, e sempre na forma agressiva, intimidadora e extremista, num contrassenso e discrepância que somente uma pessoa transtornada e doença não teria a capacidade de perceber.
Uma pessoa é rígida e inflexível com o diferente, num estado psicológico e disfuncional de fervor irracional constante. O fanático é agressivo; preconceituosos; limitação mental; ódio; excesso de crença de conhecimento; possui sistema distorcido de valores; individualista e pode estar ligado em alguns casos de esquizofrenia, psicose ou a paranoia. Possui como características comuns ar rigidez psicológica; o fato de seguirem rotina rígidas; possuem relações sociais difíceis e tendem a sentirem ciúmes e inveja alheia.
Os extremistas
No geral, os extremistas, radicais, terroristas não gostam de serem confrontados e contrariados. O extremismo envolve os fatores psicológico como a angústia (ideologias extremas); a ansiedade; a autoconfiança excessiva e a intolerância.
A forma simplista do extremista pensar e agir necessita que a sua realidade tenha sentido para que ele tenha autonomia e capacidade de entendê-la e com isso reger a sua vida na base do “tudo ou nada”. Resumindo pela sua incapacidade de pensar e dialogar, ou seja a sua “simplicidade cognitiva”.
Para Dagnall et al. (2015) o estudo sobre as teorias conspiratórias é muito importante porque produzem além de paranoia ou resistência ao racional, manifesta-se como um desejo de buscar explicações para problemas, na maioria das vezes complexos, um processo de fazer sentido (Krouwel e Pollet, 2015).
No extremismo político, na ideologia de extrema-direita, a superioridade perante demais mostra insegurança e ignorância associadas à intolerância, de ouvir divergências crendo que esta forma com que pensa é algo óbvio, absoluto e único sobre a terra e que, quem pensa diferente é digno além da punição, dos predicativos negativos como ignorante desonesto e etc.
A baixa empatia geral; a limitação intelectual; a culpabilização; a crítica rígida; os quadros de transtornos psicológicos como o da esquizofrenia, o da bipolaridade e dentre outros são umas das motivações e causas de aderência aos grupo extremistas.
De acordo com Van Prooijen as ideologias políticas extremas foram responsáveis pela grande maioria das tragédias humanas do século passado, sendo de esquerda (comunismo) e de direita (fascismo). Numa amostragem em pesquisa apresenta que os homens tendem a ser mais extremistas que as mulheres e as pessoas com maior escolaridade tendem a ser menos extremistas.
Enfim, os terroristas
O terrorismo é um “fenômeno” considerado complexo devido aos fatores motivacionais como o interesse político; a pressão social; a religião e a cultura, logo por consequência é situacional. Os ataques terroristas se tornaram cada vez mais frequentes e elaborados, a partir da Revolução Industrial, em função da tecnologia informática, maquinaria, de explosivos, de comunicação em rede e etc.
A raiva, o ressentimento e o maltrato de pessoas justifica o fato de extremista ser mal, fato que senão fossem estes indignos eles serias bons. Uma teoria muito falada é que o ato terrorista propriamente dito é um ato de vingança por não ser aceito ou ser diferente e na verdade a intenção é ser como àquele que se reflete a imagem do mal.
O envolvimento em grupo ideológicos é algo essencial, por isso a editoração pelo meio digital, seja na forma de nota falsa/boatos/especulações; disparos por plataforma de mensageria tornou-se a coluna vertebral da comunicação entre os grupos extremistas-terroristas da direita de oposição do governo o atual
A lavagem cerebral é outra estratégia mediante uma condição situacional como um momento transtorno de estresse-pós-traumático. Uma estratégia de guerra psicológica que causa sensação de medo e perigo constante, logo precisa-se aniquilar o arqui-inimigo real e constante.
Motivados por cegas paixões e razões bem elaboradas, por mais insatisfações e frustrações que tenham na vida vida e é por isso que atentados suicidas olhe trará a redenção. Um pesquisa recente mostrou que no córtex pré-frontal de terroristas tem uma maior estimulação devido a constante doutrinação e que existem evidências de anormalidades cerebrais relacionadas com comportamentos ligados à psicopatia.
Uma mente coletiva o faz sentir, pensar e agir de modo, por vezes, muito diverso daquele que adotaria se estivesse fora da influência do grupo (Sigmund Freud, 1921-“Psicologia de Grupo e Análise do Ego”). O indivíduo inserido no grupo adquiri um sentimento de poder invencível (Freud, 1921/1969).
Um bom exemplo é o terrorismo suicida, um tipo de suicídio como um ato consciente, executado pela própria vítima que resulta em sua morte e pelo aspecto temos os políticos, devotos, iniciantes o financiadores e os angariados para propagar a causa. O suicídio fundamentalista possui particularidades que o distinguem de outras formas de dar fim a vida.
A massa de manobra
Os vulneráveis, pós-transtornados, e os perfis frágeis compõem a massa de manobra e são dentre os piores, porque executam enquanto os perfis mais perversos apenas dão a ordem, financiam articulam e observam o resultado.
A massa de manobra elegeu um arqui-inimigo que destacou-se, o ministro do STF Dr. Alexandre de Moraes ao ponto de ter nos acampamentos extremistas-terroristas uma foto do ministro em pôster “quase vivo” com o “garfos e chifres de satanás” na mão. Parecia até que falavam mais dele do que o próprio líder do governo anterior. De fato se retroalimentam de ódio, rancor, vazio e mágoa.
Da vontade, à incitação à agressividade e violência extrema
Seja na forma escrita, percebida nas eleições de 2018 na qual os extremistas radicais de direita quase engoliam os esquerdistas; Seja na forma de fala na qual após eleições recentes uma criança de 7 anos quase foi enforcada por um policial ao mencionar a frase lema de esquerda ao mesmo; Seja na forma de não aceitar ser contrariado quando ao fazer a letra do candidato de esquerda, alguns estudantes parados nas estradas pela direita que não aceitou o resultados das eleições espancou estudantes dentro de um ônibus municipal passando por cima de pessoas para atravessar o ônibus por centro até chegar na vítima; Seja na forma de espancar policiais em seu cumprimento do dever como foi em Brasília quando um policial militar á cavalo na tentativa de defender um dos três poderes foi retirado a força do cavalo ao chão e espancado por extremistas radicais de direita e “golpistas-terroristas”; Seja na forma de evacuar em um dos três poderes gravar e ainda rir; Seja na forma de incitar a morte de esquerdistas pela internet e por fim, seja na forma de dar capim para esquerdistas comerem em vias públicas ou, de atos desequilibrados em manifestações públicas e também destruir e roubar dados informáticos, energia elétrica e patrimônio público, estes revelam-se agrupados NA PRÁTICA em radicais, extremistas, fanáticos, transtornados, doentes, e claro, terroristas-golpistas. Do contrário, que se prova o contrário com fatos e não teorias e aspirações.
O esquizoide paranoide e triste “extremista”, de John Cleese
John Cleese, apresentador de TV Norte americano, finaliza um quadro de seu programa falando sobre os extremistas classificando-os como esquizoide paranoide e triste após a sua brilhante analogia transmitida pela TV. Um “soco” na boca do estômago.
Em trechos ele afirma que os extremistas possui uma vantagem que é a de ter inimigos e que estes são todos ruins e você é a única junto do seu grupo que pode salvar a humanidade deles. Assim todo extremistas possui uma “listinha de arqui-inimigos”, dentre eles especialmente a POLÍCIA, juízes, corporações bem sucedidas, empresa de peles de animais, caçadores de raposas, generais traidores do movimento. E alista não para, ainda tem as minorias barulhentas; sindicalistas; “esquisitos”; manifestantes; “parasita” do governo; o clero interrompido; os “terríveis” pacifistas; a BBC (aqui traduzo para a CNN Brasil – “linda!” e Rede Globo – absoluta); os grevistas; os assistentes sociais e claro e os piores de todos, o moderados.
Tudo isso precisa justificar os meus maus tratos em função do bem maior e para lutar contra o nosso maior inimigo (no Brasil traduzo para o Ministro do STF) no cenário ocorrido dias atrás no fracassado “golpe-terrorista-extremista” contra o governo eleito democraticamente.
A narrativa sobre o “inimigo terrível pois seria um desastre para o mundo se este partido assumir, não devemos desistir…” é imperativa, pois se fosse no tom de diálogo e de saber ouvir, ele seria linchado, visto que este não absorveria tanto ódio, rancor e frustração extremista.
A Ana Beatriz Barbosa constata em entrevista para seu programa “ A humanidade se fez humanidade sendo diferente.”, logo ser radical e intolerante é ir contra a evolução do ser e da humanidade.
Quanto mais obedientes, submissas e alienadas forem as pessoas e as instituições, maior é o regozijo de quem adota o fanatismo político e religioso como padrão de comportamento. No Brasil o nível de analfabetismo cultural e pessoas contribui para que este tipo de manipulador angariem pessoas estupidas, ignorantes, com a sensação da vazio de uma vida se sentido fazem o próprio vexame de ser extremistas, terroristas e contribuírem para fracassados atos que envergonham qualquer nação com um pouco de bom senso e decência.
Um fator preocupante é que os focos dos ataques, aqui no Brasil sobre o cenário político, estão sendo limitados e protegidos, logo o suprimento para jorrar este ódio será quais e aonde? Explodir carros, derrubar aviões, mais torres de energia, sequestrar pessoas, influenciadores, jornalistas, planejar atentados em locais públicos, como escolas, hospitais e dentre outros. Sim estes perfis são destes. Isso é preocupante até porque o fomentador e líder-extremistas deixará de existir e o “bando” não terá “rumo”. Um bando com afetos florados, delírios e buscando uma direção e motivos para agredir, pertencer e ser reconhecido, mesmo que por atos terroristas e estúpidos. Uma “manada” de ignorantes, doentes, vazios, transtornados, magoados absolutamente todos manipulados olhando para um único ódio sem olharem para si, se retroalimentando do que possuem de pior e “ainda” não sabem.
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