Por: Jadson d´Pádua
Intolerância religiosa é no mínimo falta de bom senso e de respeito à diversidade, podendo se transformar, como já vimos na realidade, em situações que criam o caos e a violência. Uma pessoa que tenha uma determinada crença não apresenta o menor senso crítico ao tentar impor a outro ser humano as suas crenças e valores, tornando-se uma pessoa criminosa, gerando ofensas à liberdade fundamental de outra.
Nossa Constituição estabelece em seu artigo 5°, inciso VI que a liberdade de consciência e de crença é inviolável, assegurando a todos o livre exercício de cultos religiosos e tendo garantida a proteção aos seus locais de culto e às suas liturgias.
Como base, somos um Estado laico, ou seja, o Brasil não possui uma religião oficial, mantendo-se o Estado neutro e imparcial pelo menos teoricamente às religiões em todas as suas formas. O que devemos procurar é a perfeita separação entre Igrejas e Estado, assegurando a governabilidade do Brasil isenta de dogmas religiosos.
O que devemos ter em mente é algo respeitoso no que se refere a uma crítica religiosa, não necessariamente uma intolerância religiosa. Podemos ter o direito de criticar dogmas e liturgias de religiões movidas por nossa liberdade de opinião e de expressão, também garantida pela Constituição, mas isso deve ser feito de maneira que não haja o desrespeito e a fomentação de aversões ou agressões a grupos religiosos não condizentes com nossas crenças pessoais.
Diante desta proposição entendemos que a falta de respeito praticada pela Cantora, ou seja, lá o que se possa adjetivar desta senhora já quase idosa Daniela Mercury, é no mínimo inaceitável, ora, se ela mesma declarou em entrevista em vídeo gravado com o youtuber Matheus Mazzafera, a cantora baiana afirmou que é “divertidíssimo” ser lésbica. (29 ago 2017, 22h36 – Publicado em 29 ago 2017, 20h58), percebe-se que seus posicionamentos estão no campo da diversão e talvez em busca de manter-se na mídia, afinal de contas suas aparições ultimamente surgem muito mais pelos seus atos desrespeitosos aos cristãos, do que sua qualidade artística ou de sua real defesa quanto a sua opção sexual.
Soma-se isso ao fato de que assim como ela outros artistas que se beneficiaram da lei RUANET, ainda no tocante a cantora citada, no que se refere a sua defesa quanto aos seus anseios de gênero vale lembrar que seu Ex-marido, o empresário Marco Scabia, no ano de 2013, não permitiu que seu nome estivesse vinculado a biografia da mesma: “O ex-marido de Daniela Mercury não quer ter seu nome citado na biografia que a Rainha do Axé lança em breve, narrando seu romance com a jornalista Malu Verçosa.
O livro, que se chama “Daniela e Malu: Uma História de Amor recebeu uma notificação judicial solicitada pelo empresário Marco Scabia, que não quer aparecer no volume”. (Fonte: 03 de Dezembro de 2013 às 17h00min Por: Redação Bocão News).
A democracia é um regime político em que o povo tem seus direitos constitucionais respeitados, infelizmente no Brasil, nos últimos anos alguns políticos e artistas buscam se perpetuar no poder se beneficiando direta ou indiretamente das riquezas que possuímos ou criando impostos para servir de cala boca de alguns, no tocante aos artistas que se infiltram no campo político, neste contexto temos a Lei RUANET, que se transformou em escândalos financeiros envolvendo diversos artistas.
E se bem entendi a cantora Daniela Mercury, quando ela falou no seu último show em Recife invocando demônios e dizendo a Jesus que era Gay” ela também quis dizer: Ei Povo Brasileiro eu ganhei dinheiro desta Lei. Seu showzinho continua com ela utilizando palavras de baixo calão e desrespeitando a memória de outros artistas já falecidos, que seja lá qual fosse seu posicionamento afetivo entendemos que não cabiam tais comentários. Entre outros fatores ela se coloca como a única detentora do que significa CULTURA.
A Lei 9.459/1997 considera crime a discriminação ou preconceito contra manifestações religiosas e seus adeptos.
Fonte da Foto: http://radiojave.com/noticias/cidade/em-dourados-audiencia-publica-debate-os-desafios-frente-a-intolerancia-religiosa