O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo que ocupa na empresa na manhã desta sexta-feira (1). Pedido de saída da estatal foi anunciado após reunião de Parente com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. A nomeação de um presidente inteirino deve ser examinada ainda na tarde desta sexta-feira pelo Conselho Administrativo da empresa.
Parente, que já foi ministro de três pastas dos governos de Fernando Henrique Cardoso, assumiu a presidência da estatal por indicação do governo de Michel Temer em junho de 2016 e era considerado por especialistas como nome ideal para lidar com situações de crise. A demissão surge após uma das mais severas crises sofridas pela empresa com a greve dos caminhoneiros, que bloqueou estradas de todo o país por mais de dez dias em protesto contra aumentos no preço do diesel. A nova política de preços da Petrobras, instaurada no mesmo período no qual Parente assumiu o cargo, foi uma das mudanças mais criticadas dentro dos protestos.
Após o anúncio da demissão, as ações da estatal na Bolsa de Valores foram suspensas. O encontro – e a demissão – ocorrem após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.
Fonte: Diário de Pernambuco
Foto: José Cruz/Agência Brasil