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No Dia Mundial da Alergia, especialista alerta sobre alimentos alergênicos

De sintomas moderados, como coceira e vermelhidão na pele, inchaço nos olhos e coriza, até sinais mais graves, como sensação de falta de ar e dificuldade para respirar. Essas são as características mais comuns em casos de alergia alimentar. No Dia Mundial da Alergia, evidenciado na data 08 de julho, é importante trazer o diálogo sobre alimentos que podem colocar a vida de algumas pessoas em risco.

A alergia alimentar é uma situação caracterizada por uma reação inflamatória que é desencadeada por uma substância presente no alimento, bebida ou aditivo alimentar consumido, o que pode levar ao aparecimento de sintomas em diferentes partes do corpo, como mãos, rosto, boca e olhos, além de também afetar o sistema gastrointestinal e respiratório, quando a reação inflamatória for intensa. “O sistema imunológico vai entender aquele alimento como um agressor, a partir daí, começa um processo de defesa, provocando uma série de reações que tem o objetivo de avisar que algo está errado”, explica a nutricionista do Hospital Santa Joana Recife, Rosaura Almeida.

A especialista alerta para outros sintomas existentes. “Muitas vezes, os pacientes chegam no consultório de um médico ou nutricionista com queixas de cólicas, distensões abdominais, formigamento ou coceira na boca, gosto metálico na boca, náuseas, vômitos, queda de pressão, inchaço na língua e aperto na garganta, por exemplo. Esses são outros sinais que podem indicar um processo de alergia alimentar”, explica. Ainda de acordo com a especialista, o tratamento é feito através da identificação do alimento responsável pela alergia para que o seu consumo possa ser evitado e, assim, diminuir o risco de complicações.

A alergia é uma questão muito séria, pois pode ter um desdobramento fatal, que é a reação anafilática, o auge da alergia, podendo culminar o total fechamento da glote e causar a morte. “Para identificar a alergia alimentar, o profissional de saúde procura saber se a pessoa comeu algum alimento diferente do que ela consome usualmente. Caso o paciente não saiba responder ao certo ou afirma que segue com a dieta que sempre seguiu, a sugestão é que o processo alérgico pode ter sido desencadeado de forma tardia”, informa a nutricionista.

“Geralmente, em nutrição, fazemos distinção entre a alergia, que é o processo referente a proteína de algum alimento, e a intolerância, que é uma reação a um carboidrato do alimento. Então, por exemplo, é errado dizer que uma pessoa tem alergia à lactose, isso porque lactose é um carboidrato, um açúcar, então, a pessoa não tem alergia ao açúcar, que é o carboidrato, ela tem intolerância”, explica Rosaura. “Então, basicamente, a gente trabalha em cima dos alimentos que são potencialmente alergênicos, entre eles, estão ovo, proteína do leite da vaca ou intolerância ao açúcar do leite da vaca, peixe, farinha de trigo, crustáceos, entre outros”, complementa.

Fonte: Dupla Comunicação

Foto: Divulgação

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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