#ÉFOCOÉNOTICIA #JABOATÃODOSGUARARAPESÉFOCO DR JUDIVAN VIEIRA

EM NOME DO MACACO, EU PROTESTO!

Direto de Brasília, DF

 

Particularmente, amo macacos. É dentre os animais o que mais gosto de ver em programas de TV, no Zoo e onde mais puder. Inclusive, tenho um macaco de pelúcia, o Charlie Westmoreland. Mas, não é por isto que resolvi escrever esse artigo.

Vivo tentando entender porque seres humanos quando querem depreciar outros seres humanos imitam macacos. Será que este ato também representa transferência de culpa?

Afinal, onde a estupidez se aninha mais fortemente? Me parece que no cérebro de quem tem o poder do raciocínio pleno e age como um tolo. Observe que macacos que vivem enjaulados querem ser livres, enquanto alguns humanos que são livres optam por viver enjaulados. Quem está raciocinando melhor nesses casos?

Ontem no jogo Corinthians versus Boca Juniors da Argentina, pela Taça Libertadores da América, um torcedor argentino foi detido pela Polícia Militar brasileira porque imitava macacos.

Sigo com muitas perguntas:

O que a linguagem daquele torcedor pretendia comunicar?

Ele ama macacos e por isto os imitava?

Ele crê que os jogadores do Corinthians são macacos e tentava provocá-los?

Ele crê que argentinos são macacos e tentava recordar aos telespectadores mundiais a história da evolução?

Ele crê que brasileiros são macacos e tentava nos provocar? ou

Ele é mais um desses miseráveis racistas que existem, mundo afora, que creem que a diferença da cor da pele torna o SER, menos SER HUMANO?

Segundo os astrofísicos o Universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás; o Planeta Terra surgiu há 4.5 bilhões de anos; os primeiros primatas apareceram depois da extinção dos dinossauros, por volta de 60 milhões de anos atrás; cerca de 8 milhões de anos atrás começou a evolução que deu origem aos humanos e por volta de 130 mil anos surge o Homo sapiens sapiens. Então, adivinha quem é o “avô” de todos nós? Pois, é! Ele mesmo, o chimpanzé!

Senhoras e senhores, salve o Chimpanzé! E, salve, também, o fato de termos em nossa ancestralidade nada mais nada menos que os macacos! Isto te machuca o ego?

Então, o que aquele TOLO que veste e degrada a camisa de um clube tão importante como o Boca Juniors quer comunicar? Eu até sei, mas me recuso a aceitar, porque os tolos mesmo quando presentes estão ausentes da razão!

A CONFRARIA MUNDIAL DOS TOLOS RACISTAS sugere que essa categoria de ser humano representado na pessoa daquele torcedor argentino pretende discriminar, agir de forma preconceituosa para diminuir o valor de outro ser humano em razão de cor da pele.

Gente assim esquece, ou mais provavelmente ignora, que a tônica da vida é a diferença e que esta merece atenção, carinho e respeito pelo valor científico que a diversidade nos sugere em sua plenitude.

Sendo assim, aplique-se a lei, processe-se esse individuo TOLO sem generalizar que todo argentino é racista e notifique-se ao Boca Juniors que ter um “hincha” desses  em seus quadros é diminuir seu valor.

A lei primeira deve ser o amor ao próximo, quando este não existe aplique-se a lei humana ao menos para remediar e demonstrar que se não vai pelo amor vai pela dor, pois é evidente que em alguns de nós há uma estupidez tão latente que o mais falto de raciocínio dentre os animais teria vergonha de nos imitar.

Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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