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Violência contra a mulher: pesquisa pernambucana aponta número de casos acima da média

Estudo da FPS mostra dados superiores ao da literatura, puxados pela violência psicológica

No mês de celebração do Dia Internacional da Mulher, a Faculdade Pernambucana de Saúde realizou uma pesquisa com 212 estudantes e funcionárias da casa. O trabalho teve o objetivo de contribuir para o entendimento de algumas dinâmicas sobre a mudança da percepção sobre violência de gênero. O dado mais chamativo do levantamento foi que, em comparação com os dados gerais de literatura, a prevalência foi maior do que a média, puxada pela violência psicológica.

Com o nome “O rosto da dor: um estudo sobre violência contra a mulher em uma instituição de ensino superior do Nordeste brasileiro”, a análise aponta que mais da metade das entrevistadas (56%) já sofreu algum tipo de violência; e desse recorte, 84% já vivenciou violência psicológica.

“O ambiente cultural, a criminalização desse tipo de violência alterou a percepção das mulheres e modificou o dado. O projeto teve como foco a violência praticada por parceiro íntimo, ou seja, pessoas que mantinham ou mantem uma relação afetiva”, disse a professora do Laboratório de Comunicação dos cursos de Medicina e de Odontologia da FPS, Mariana Nepomucemo, uma das idealizadoras do trabalho.

Outros números

Ainda de acordo com a pesquisa, 50% das agressões partiram do namorado, 70% em ambiente doméstico e 51% das mulheres não contaram com rede de apoio. Quando a questão foi sobre qual tipo de violência, depois da psicológica (já citada, com 84%), estão entre as mais mencionadas a moral (49%), sexual (28%), física (21%) e patrimonial (13%).

#foconafonte-Pedro Paulo Catonho – Multi Comunicação

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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