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Ministro do Turismo se reúne com empresários na FIEPE

A diretoria executiva da FIEPE recebeu, na tarde desta segunda-feira (31), na Casa da Indústria, a visita do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Na pauta do encontro, além de uma apresentação sobre a atuação da FIEPE, SESI, SENAI e IEL, foram discutidos os principais gargalos da indústria, investimentos estruturadores para o Estado – como a Escola de Sargento das Armas e a ferrovia Transnordestina – e algumas alternativas para a retomada do crescimento econômico local e nacional.

Para o presidente, Ricardo Essinger, “esse tipo de encontro é fundamental, pois promove o diálogo do setor produtivo com o Governo Federal em prol da defesa do setor produtivo. Afinal, quando melhoramos a competitividade da indústria, assim como a dos demais setores, estamos fortalecendo a economia como um todo e teremos mais condições de gerar emprego e renda para a população do nosso estado e do país”, destacou.

Temática que teve total convergência entre os empresários e o ministro foi a importância de proteger as indústrias de confecção do Agreste de uma concorrência internacional considerada desleal. Natural de Caruaru e conhecedor do polo de confecção do Agreste, Gilson Machado garantiu no encontro que o assunto já havia sido discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e “está completamente abortada qualquer inciativa de estímulo à importação de produtos acabados de países como Coréia do Sul, Indonésia e Vietnã ou qualquer outro, tranquilizou.

Outra preocupação apresentada pelos industriais está relacionada à falta de matéria-prima para a produção industrial local. “Essa sim merece uma atenção especial quanto à possibilidade da redução de alíquotas para a importação, ainda que temporária. Desde o início da pandemia estamos com dificuldades para encontrar certos insumos ou esbarramos em preços proibitivos. O setor de plástico ou papel, por exemplo, tem sofrido com aumentos de 100% até 160% nos seus principais insumos”, destacou Essinger. Segundo dados da Sondagem Industrial, elaborada pelo Núcleo de Economia da FIEPE, esse é um problema que tem atingido mais da metade dos empresários entrevistados, chegando a 53,7%.

Pauta sempre defendida pela diretoria da FIEPE junto aos deputados federais e autoridades públicas, a sensibilização para aprovação das reformas Tributária e Administrativa foram temáticas abordadas também na oportunidade. “A indústria de transformação acabou ficando com a maior fatia no pagamento dos impostos. Atualmente, a nossa carga tributária chega a 44,8% e só a reforma pode equalizar isso”, destacou o diretor-financeiro da FIEPE, Felipe Coêlho.

Na oportunidade, o ministro antecipou ainda alguns dos investimentos previstos para o Estado, como o complexo de lazer e turismo “Porto Novo Recife”, que contará com hotel-marina e centro de convenções e está sendo construído no Recife antigo por um grupo privado com financiamento do BNB. Também atualizou os empresários sobre obras como a duplicação da PE-408, a operacionalização do aeroporto de Caruaru e a adutora do Agreste.

Entre as pautas tratadas junto ao Governo Federal e apresentadas na ocasião, estão: um programa de REFIS com condições especiais para micro e pequenas empresas, o maior acesso a crédito nos bancos oficiais, mais incentivos para tecnologia e inovação do parque industrial, além da preocupação com as sucessivas altas do dólar, da inflação e dos derivados de petróleo.

Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

Fonte: Sistema FIEPE

Foto: Divulgação

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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