DR PAULA MEYER

MAIS UM ANO INICIA-SE, HORA DE RENOVAR OS VOTOS

Todos os anos milhares de pessoas fazem as suas listas de intenções para o ano que está começando. Certamente você leitor seja um desses que iniciam o ano com algumas intenções em que o marco zero seja o início de janeiro.

A lista de intenções não se restringe a apenas nós indivíduos mas também a metas estipuladas por Governos. Não estpu fazendo referência ao nosso Governo mas de uma maneira geral. a adoção e implementação de políticas públicas requer FOCO, ESTRATÉGIA e sobretudo APOIO dos pares de modo que os objetivos possam ser alcançados.

Ultimamente no Brasil, tem-se adotado um tom de falar mal a todo instante do Governo. Governar é para poucos sobretudo em uma nação constituída de mais de 5.000 municípios e 26 estados federativos. Não estou aqui para fazer alusão e nem defesa ao atual Governo, todavia é importante que olhemos o cenário antes de cairmos na mesmice e repetir opiniões que não tem um fundamento econômico, político e histórico.

É fato que o país ainda está envolto em ma pandemia que assolou mais de 600 mil vidas e cujo combate foi pincelado com inúmeras falhas e condutas erradas. Se pararmos para pensar, os erros não se restringem as páginas da história do nosso país mas também a de outros países. Os Estados Unidos e alguns países da Europa estão novamente as voltas com restrições de circulação e encaminhamento de cidadãos as filas de vacinação. As pandemias são assim mesmo. a história mostra que a duração é longa, vejam a Peste Negra, causada por contaminação oriunda de ratos e outros animasi, iniciou-se em 1343 e foi até 1353 ceifando a vida de 75 a 200 milhões de pessoas nos continentes asiáticos e europeu.

A inflação é outro fenômeno que está as voltas e no centro de discussão nas rodas de conversa e mída nesse momento. É sem dúvidas o reflexo da pandemia que ao longo de 2 anos forçou o encerramento de várias atividades. Muitos perderam seus empregos, 14 milhões de desempregados no país. A capacidade de produção está menor que no início da pandemia e a economia reagindo aos poucos tem gerado uma pressão em nível nacional nos preços. Essa pressão se traduz em elevação dos preços.

Atualmente, a pressão tem origem nas commodities de energia – gás de cozinha, combustpiveis, energia elétrica- e o efeito transbordante dessas commodities para os demais produtos é quase que imediato. Em 2021, os combustíveis foram ajustados em 46% em média. A inflação do ano passado foi de 10,25%.

As previsões para 2022 são mais otimistas. Apesar do enfrentamento novamente de mais uma onda de COVID-19 impulsionada pela nova variante Ômicron, a expectativa é de que os preços fiquem mais comportados com uma variação esperadoa de 4,8%.

Em 2022, teremos momentos fortes de muitas emoções pois teremos mais um pleito para escolher o futuro Presidente do páis. A troca de farpas e as coligações políticas já estão sendo costuradas desde 2021. As farpas terão enredo já escrito em que a pandemia, inflação e baixa performance da economia estarão no centro do debate. Independentemente do que seja falado e dito, é importante que o eleitor analise as propostas de cada um dos candidatos e a prioridade que se deseja dá aos temas que mais afligem e preocupam o brasileiro.

2022 é um ano de renovar os votos mas também de ficar atento ao sinais de cada dia na nossa vida e dos fatos diários do país. Renovar os votos precisamos diariamente mas o cidadão brasileiro também precisará em especial nesse ano de modo que possamos traçar um futuro melhor e mais estável a todos.

Desejo a todos um Feliz 2022 !!!

Sobre o autor

Paula Meyer Soares

Dentro dessa perspectiva a coluna inaugura mais um espeço para a reflexão no Jornal Pernambuco em Foco acerca dos desafios energéticos e econômicos resultantes das nossas políticas públicas.
Serão abordados temas diversos voltados para área de energia, economia e políticas públicas.
A coluna será semanal abordando os mais variados temas correlatos à essas áreas sob a ótica da economista e professora Paula Meyer Soares autora e especialista em economia, energia e políticas públicas. Doutora (2002) e Mestre (1994) em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – EAESP. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade de Fortaleza (1990). Membro da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE

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