Para o estudante, é mais importante revisar assuntos já vistos do que tentar aprender do zero, diz coordenadora dos cursos de licenciatura da Faculdade Nova Roma
Se preparar para o ENEM é um processo que demanda dedicação e empenho no decorrer de todo o Ensino Médio e a reta final é um dos momentos mais importantes. Ao mesmo tempo em que é preciso continuar tendo foco nos estudos, também é necessário estar atento para não acumular conteúdos nem se atropelar, ou seja, correr para aprender do zero temas que não foram assimilados em vez de se voltar para as revisões das matérias.
Erika Costa, coordenadora dos cursos de licenciatura da Faculdade Nova Roma, explica que, neste momento, o aluno precisa construir uma rotina de estudos e revisões por área do conhecimento. “O estudante deve trabalhar tanto com o que tem mais dificuldade quanto com o que tem facilidade. Mas é preciso ter atenção para não tentar aprender algo do zero agora, tão em cima da prova, sem orientação de um professor para tirar dúvidas, e correndo o risco de ficar na incerteza”, pontua.
Ela também frisa a importância de praticar por meio de resolução de questões dos exames anteriores. “Pratique, cronometre o tempo que você leva para responder cada questão. Caso perceba que está demorando muito, tente se readequar. O tempo é um dos elementos fundamentais para a prova do ENEM”, enfatiza a professora Erika.
Aplicativos – A tecnologia também pode ser uma aliada na hora do estudo. Como dicas, Erika fala do uso de aplicativos e do consumo de videoaulas, que são boas estratégias de estudo nessa reta final.
“Muitos professores de diversas áreas do conhecimento mantêm canais no Youtube, com explicações de conteúdos que são recorrentes no ENEM, é interessante para o estudante assistir essas aulas e se apropriar das valiosas dicas. Além disso, há aplicativos de resolução de questões que auxiliam o candidato a aperfeiçoar o seu aprendizado. Uma boa plataforma para isso é a Studos. Nessa reta final, é preciso muita prática e, mais do que qualquer coisa, intensificar as potencialidades”, indica a coordenadora Erika Costa