Série: Corrupção durante a pandemia! Vidas humanas, o que isto importa? (episódio 20)
Direto de Brasília-DF
Heródoto de Helicarnasso, o grego que viveu entre 485 e 425 a.C, é por muitos considerado o “primeiro historiador” ou “pai da história”.
Em seu tempo a única preocupação era com a narração dos fatos e acontecimentos sobre algo ou alguém importante. Havia naquela antiguidade duas dimensões para compreensão da História:
1) Que ela envolvia a realidade e complexidade dos fatos humanos no decorrer do tempo; e
2) Que a história é o conhecimento em si, adquirido por meio de relatos e narrativas.
Modernamente, a História, pode ser entendida como BUSCA, PESQUISA e INVESTIGAÇÃO sobre algo ou alguém.
Em meio a buscas, pesquisas e investigações sobre a história da corrupção, uma que tanto os povos antigos quanto os contemporâneos creem é que existe uma História inatingível, indecifrável e perdida no tempo e OUTRA possível de ser decifrada, decodificada, quando descrita e narrada por um historiador ou pesquisador confiável.
O que venho buscando, pesquisando e investigando nos últimos 21 anos, já que desde antes do ano 2000 trabalhava como Procurador Federal investigando casos de desvios de conduta de servidores públicos, na malversação de dinheiros públicos, é mostrar que se de um lado a corrupção é algo da natureza humana, essa tendência pode ser controlada e minimizada a limites toleráveis.
Já disse em inúmera entrevistas(algumas você assiste em meu canal ESCRITOR JUDIVAN VIEIRA, Youtube), também em alguns de meus livros que é ingenuidade pretender erradicar a corrupção porque para isto teríamos de acabar com a raça humana, mas em minha enciclopédia “Coleção Corrupção no Mundo”, fiz pesquisas, investigações e descobertas que apontam cientificamente a existência do problema, o perfil do corrupto, os aliados da corrupção, sua gênese histórica e também soluções para esse mal que atravanca o desenvolvimento de instituições, países e sociedades.
O Brasil possui uma cultura de corrupção, afirmaram alguns pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, quando lá fui palestrar no Departamento de Política Latino Americano. É verdade, eu afirmei, mas cultura é mutável!
Nós, conseguimos mudar a cultura de não usar cinto de segurança, conseguimos mudar a cultura para respeitar o pedestre e parar na faixa. Então, porque não podemos mudar a cultura da corrupção? Podemos, sim! A questão é: se o fizermos os políticos que aí estão sangrando os cofres públicos serão eleitos e reeleitos como acontece há 521 anos?
Esses espectros políticos que dominam o Brasil há tantos séculos, seja de direita, de esquerda ou de centro jamais tiveram amor pela Pátria, pela Nação. Eles amam a “mesa farta” que a corrupção mandato a mandato garante a eles, seus protegidos, e seus partidos.
Cazuza pode ter tido muitas razões para dizer “meu partido, é um coração partido, e as ilusões estão todas vendidas. Tão barato que eu nem acredito…”. Fato, prezado leitor e leitora, é que você se ilude e muito se pensa que seus amigos estão no Poder…
O último episódio desta série publicarei em 1º de dezembro!
Continua na próxima quarta-feira.
Atendendo a pedidos aos sábados publicarei o episódio traduzido ao inglês.
Se você deseja entender com profundidade o que é a corrupção com dinheiro público, as causas, consequências, se deseja aprender a traçar o perfil do corrupto e saber quais e quem são os aliados da corrupção, e, por fim, quais as ferramentas para combatê-la, adquira a enciclopédia “COLEÇÃO CORRUPÇÃO NO MUNDO”, na plataforma virtual: www.paralelo43.com.br (entrega com frete grátis para todo o Brasil).