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Futebol, Covid, hipocrisia, e a eterna torcida para o Brasil não dar certo

Direto de Brasília-DF.

 

Para compreender melhor o título deste artigo principiemos sabendo que HIPOCRISIA é o “ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento, falsidade.”

Na Wikipedia você encontra um trechinho que diz: “François duc de la Rochefoucauld revelou de maneira mordaz a essência do comportamento hipócrita: “A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”. Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.”

Pois, bem! É de hipocrisia ou de fingimento que vive o cinema de ficção, o teatro, a novela e qualquer representação em que um artista usa uma máscara ou um personagem que não sua verdadeira pessoa.

Rochefoucauld, francês estudioso da ética e da moral empregou sua observação sobre a vida e sobre a política francesa para confeccionar seu conceito e finalmene dizer que a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude. É interessante ver que nas artes a hipocrisia diverte, arranca aplausos, humaniza e até torna personagem inexistente na realidade, em ídolo.

Impressiona, ainda mais, constatar que na Política ocorre o mesmo. Políticos são personagens das quais pessoas comuns se vestem sempre com roteiro e características pré-definidas, tais como:

  • ser humano com grandes ambições;
  • fazer tantas promessas quanto sejam necessárias para ser eleito;
  • fingir que se preocupa com o eleitor e com o país, tanto quanto seja necessário para convencer que não é um personagem fictício. Para isto até contrata uma equipe para “zelar” da imagem desse personagem, para ensinar como sorrir, acenar com a mão corretamente, chorar no momento certo, etc.;
  • mentir tanto quanto seja necessário para que o eleitor lhe dê o tal voto, deificado como sendo o “ato que transforma a realidade cruel em paraíso, já na próxima eleição”;
  • Não se preocupar com o eleitor assim que for eleito, porque todo eleitor sabe ou deveria saber que uma promessa é um evento futuro e incerto. Acredita nela quem quer;
  • Usar o mandato para enriquecer o mais rápido possível;
  • Usar o mandato para beneficiar seus parentes, amigos, e até inimigos quando for o caso de fazer coalizão para ambos enriquecerem à custa do dinheiro público e do suor do feirante que acorda às duas horas da madrugada para montar sua barraca e suar até o pôr do sol, para conquistar a ração de dignidade de cada dia;
  • Filiar-se a uma corrente partidária e ideológica independente até de saber o quê, aquilo significa;
  • trabalhar incessantemente com a corrente ou partido político, contra a corrente que governa para conquistar o poder na próxima eleição do ciclo seguinte.

É assim que o Brasil vive há 521 anos. Já estive em Portugal, nossos primeiros ascendentes étnicos. Liguei a TV Legislativa deles e fiquei assistindo. Vi porque somos quem somos. A hipocrisia que aqui reina também vem de lá. Vem da Galícia, na Espanha, onde nosso idioma galaico-português foi sendo cunhado e, não há porque duvidar que tenha nascido dos povos Celtas, supostamente nossos ancestrais ainda mais antigos.

Fato é que a hipocrisia a tudo contamina. Por exemplo, dizem que o futebol foi criado pelos ingleses em 1863 (século XIX), ou seja é tão novinho historicamente que ainda faz cocô e xixi nas fraldas.

Recentemente o futebol virou alvo da hipocrisia de todas as correntes que torcem eternamente para o Brasil dar errado, quando se tornou alvo de politização ideológica. Na guerra de audiência entre redes de televisão, fizeram da tal Copa América uma batalha entre o bem e o mal, nestes tempos de Covid-19.

O argumento era que caso a Copa América se realizasse no Brasil, a Covid-19 se multiplicaria tanto que o apocalipse ocorreria abaixo da linha do Equador e que a ira do vírus da Covid-19 cairia especificamente sobre o Brasil, como a praga de piolhos caiu sobre o Egito.

Houve comentaristas que ofenderam a honra de jogadores que jogaram a tal Copa, houve narradores que vestiram a máscara da hipocrisia e fizeram uma representação televisiva tão irada que sua fala mais parecia um show de horror, com olhos esbugalhados que pareciam Maradona no auge do uso da cocaína e semblante tão raivoso que parecia a encarnação do diabo da tasmânia em seus piores dias.

Como tais encenações são maquiadas para parecerem manifestações espontâneas e não roteirizadas, o povo que segue se trancando na masmorra ideológica da ignorância sente a necessidade de tomar partido de partidos e não de seu próprio país.

Por não entender a diferença entre o dilema da lealdade dividida entre Nação e Estado, o povo toma partido contra si mesmo e associa sua vontade à políticos e correntes políticas que estão, em verdade, lutando contra a Nação brasileira, manipulando eficazmente o povo para que em seu nome matem e morram, rachem amizades e destruam reputações. O resultado é que pouco tempo após as eleições esse mesmo povo começa a clamar por nova mudança. Ocorre que a mudança jamais vai ocorrer enquanto seguirmos “tangidos” feito tropa de  burros. 

A Copa América acabou e o apocalipse previsto para acontecer somente aqui no Brasil não ocorreu. Enquanto isto, lá no mundo perfeito, na Eurocopa que se realizava paralelamente com índices assustadores de propagação do vírus, protestos e novas ondas de infeções nem notícia foi.

Olha, já viajei bastante pela Europa e por mais dois continentes do mundo e sei haver muitas serpentes em todos esses paraísos. Então, não me impressiono fácil, mas quem não conhece ou não vai além de roteiros turísticos sempre tem a sua frente uma espécie de horizonte ilusório.

As correntes ideológicas que disputam o poder colocam todos os brasileiros numa guerra hobbesiana de “todos contra todos”. Homens contra mulheres e mulheres contra homens, minorias contra maiorias e o que deveria ser uma luta do respeito pelas diferenças torna-se uma desejada vingança de uns contra outros, de brasileiros contra brasileiros. Que bestialidade!

Sabendo da utilidade e eficácia dessa estratégia de colocar todos contra todos, as classes políticas fazem pactos com Deus e o diabo. É assim que conseguem colocar uma seleção masculina de futebol contra uma feminina, um campeonato europeu como o melhor do mundo e um da América do Sul como lixo, caso a realização e roteiro deste campeonato não privilegie o “script” político e ideológico de determinada classe.

Por que isto ocorre? Porque a campanha eleitoral da cada OPOSIÇÃO POLÍTICA não começa no último ano de mandato do governante da vez, mas no dia em que ele toma posse.

Daqui há 5 meses você verá em todas as mídias que a campanha para a presidência da república do Brasil estará começando. Mentira!

A campanha não começa em 2022 para a eleição de 2022. Em verdade ela começou no dia 1º de janeiro de 2019 e assim será sempre, enquanto nós, o povo ou nação, seguirmos com o cabresto do “amor” aos políticos como se fôssemos uma tropa de burros com caçuás carregados com a vontade deles e não com a educação e conhecimento que os obriga a respeitar a vontade soberana, ou seja, a vontade de um povo educado e esclarecido.

O que fica evidente na política brasileira é que o povo segue com a focinheira de ferro ligada ao arreio que nos faz caminhar pelo caminho que querem os políticos e seus partidos, e não pelo caminho da emancipação da razão que nos torne capazes de dizer NÃO à exploração que sofremos há 521 anos.

Triste é saber que no ano que vem essa exploração completará 522 anos e em 2023, serão 523 anos de caminhada cega desse povo que todos os dias é levado ao “matadouro” para ser sacrificado como inocentes cordeiros.

Ontem, aqui em Brasília-DF ocorreu a primeira partida de futebol com torcedores, após mais de 500 dias de arenas vazias. O Flamengo, assistindo por mais seis times brasileiros que desejam aprender como fazer e seguir um protocolo seguro, vem numa batalha cotidiana para mostrar que o futebol é uma indústria e que quem não trabalha que também não coma, conseguiu que o governo local abrisse as portas do estádio de futebol ao público. A vida tem que seguir adiante, pois mesmo que estejamos com a vacinação lenta ela existe e já cobriu determinado percentual da população que tem todo direito de se locomover e trabalhar e se divertir, guardando sempre os cuidados devidos.

Fato é que o jogo acabou e outra vez a Covid-19 não causou o apocalipse apregoado pelas correntes ideológicas, como fez o Partido Socialista que entrou com ação judicial, recursos, e recursos, e recursos para impedir a partida que começou e terminou com mais de 5 mil pessoas no estádio, sem que o apocalipse covidiano ocorresse.

Estudo há  décadas a história do comunismo soviético (Revolução Bolchevique de 1917), visitei Berlim ocidental e oriental para testemunhar o que sobrou do muro da vergonha comunista que separava famílias e países em nome de uma guerra idiota, e uma estúpida ditadura de esquerda que colocava capitalismo como o opróbrio da humanidade e comunismo como a realização do sonho utópico de Thomas More e outros utopistas, que Karl Marx e os demais comunistas copiaram e que o tempo condenou como um fracasso.

Acho interessante ver que como comunistas e socialistas morrem de medo de admitir que o regime que apregoam como o paraíso na terra não passa de uma cópia do Utopismo.

Após ver o que sobrou do muro comunista de Berlim fui ao Intrepid Sea, Air & Space Museum em Nova Iorque para colher impressõesdos que pensam diferente. Lá dei-me o direito de fotografar com restos da construção do muro comunista e colhi parte das impressões históricas que desejava.

Então, seguindo com minha ideia de montar um dossiê criei um mote para viajar para Cuba (descrevo parte dessas pesquisas e impressões em meu livro OBSTINAÇÃO – O LEMA DOS QUE VENCEM). Com a preciosa e secreta ajuda de um cidadão cubano, que se comprometeu sob minha promessa que divulgaria ao mundo as mazelas que conseguíssimos flagrar, fiz meu dossiê e constatei o que suspeitava, ou seja, a miséria que é viver sob a ditadura esquerdista cubana (leia meu livro e entenderá um pouco do que aqui não tenho tempo para contar).

Em seguida estive fazendo pesquisas secretas na Venezuela de Hugo Chaves, como parte de um projeto de 7 anos de viagens e pesquisas nos países membros do Mercosul, da América do Norte e Europa, para compor a COLEÇÃO CORRUPÇÃO NO MUNDO, um trabalho de cunho científico que se tornou a primeira e única enciclopédia até hoje lançada e na qual não abordo casos de corrupção. Afinal, um livro que aborda casos de corrupção no Brasil e no mundo torna-se desatualizado a cada mês que surge um novo caso. Eis porque optei por escrever uma enciclopédia científica e atemporal.

Fato é que pude constatar a miséria, a repressão, a propaganda ideológica comunista e socialista, semelhante à que Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler utilizava. Enquanto isto, seguimos aqui no Brasil ora matando pela esquerda, ora matando pela direita, ora matando pelo Centrão político, exatamente como pretendem que seja, já que os despojos dessa guerra só os enriquece.

Aqui pelo Brasil, a hipocrisia política dita o “novo normal chamado de “politicamente correto”, de todos um dos mais hipócritas, pois como diz Rouchefoucauld, “A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”.

Rouchefoucauld consegue mostrar a quem aprendeu a ler os sinais que a vida emite, que o que mais temos são viciados com comprovados desvios de comportamento e outros processados mil vezes por corrupção, presidindo “tribunais éticos” e fazendo juízo de valor contra as outras pessoas como se elas fossem Madre Teresa de Calcultá. Pois, bem! Tendo a vida suja como um puleiro não deveriam fazer como pombos que vivem a cagar na cabeça dos outros!

Entre junho e julho deste ano viajei mais de 6 mil quilômetros pelo Brasil (Paraíba e Pernambuco) produzindo o documentário “O CAMINHO DE ARIANO SUASSUNA, SOB O OLHAR DO ESCRITOR JUDIVAN VIEIRA”.

Testemunhei, uma vez mais, um povo sofrido que aguarda há 521 que o Brasil seja o prometido país de um amanhã que os políticos, de propósito, impedem chegar.

Vi pessoas nos sertões e capitais, em cidade pequenas, medias e grandes sem os cuidados que o Estado deve prover contra as múltiplas misérias que assolam esse povo no dia-a-dia. Sem educação, sem moradia, sem saúde e sem segurança para andar na rua. Vi pessoas aglutinadas sem seguir protocolo algum contra a Covid-19, inclusive.

Vi rodoviárias lotadas, viajei em ônibus lotados, em caminhonetes paus-de-arara, em Van’s lotadas, aeroportos de João Pessoa, Campina Grande, Recife, lotados e, quando desembarquei em Brasília-DF, o aeroporto estava tão cheio que parecia ter mais gente que no jogo do Flamengo contra o Defensa Y Justicia, no último dia 21 de julho.

O estranho é que o Partido Socialista Brasileiro e adeptos outros do comunismo tentaram politizar aquele jogo tanto quanto de forma absurda têm politizado  os jogos da seleção brasileira, querendo fazer os brasileiros torcerem contra o Brasil. Não digo que queriam que torcessem pela Argentina, porque a Argentina não passou da muleta da vez, o que desejam é que sejamos tudo e tenhamos tudo, menos UM SÓ CORAÇÃO E UMA SÓ ALMA PELO BRASIL. Quando, você, vai perceber isto?

Há um sinal internacional de socorro que diz que se a bandeira de um país estiver hasteada de cabeça para baixo significa que tal país está pedindo socorro e dizendo que crê que nem reza o pode salvar. Se você conseguisse sair de seu corpo hoje e realmente se livrar do cabresto da manipulação ideológica que tomou conta do Brasil eu te perguntaria: Será que nossa ” bandeira” não está hasteada de cabeça para baixo?

 

Se deseja entender realmente e de forma mais científica o que é política, quais são as doutrinas sociais que governam o mundo e que são utilizaddas diariamente para manipular sua opinião, recomendo que adquira e leia meu mais recente livro “O DILEMA DA LEALDADE DIVIDIDA ENTRE NAÇÃO E ESTAO, E AS DOUTRINAS SOCIAIS QUE GOVERNAM O MUNDO”. À venda nas melhores livrarias e também na www.paralelo43.com.br

 

 

 

Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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