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Governadores largam atrás em metade de 18 estados pesquisados

sobre Alagoas

Dos 18 governadores de estados pesquisados pelo Ibope e pelo Datafolha, metade assiste aos seus adversários largarem a corrida eleitoral na frente. Desses, sete concorrem a um novo mandato e dois tentam emplacar aliados em seu lugar. Por outro lado, nove aparecem na liderança ou em empate técnico na primeira colocação.

Opositores dos atuais governadores estão na dianteira no Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Roraima, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.

Os governadores de Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Pernambuco, Piauí, Tocantins e Rio Grande do Sul começaram na frente na disputa à reeleição, segundo as pesquisas. Desses, Rodrigo Rollemberg (PSB), do DF, está em empate técnico com Eliana Pedrosa (Pros) e Rogério Rosso (PSD).

Com Rollemberg, o PSB desponta como o partido com o maior número de líderes nos 18 estados pesquisados, com cinco postulantes à frente nas pesquisas. O MDB vem a seguir, com quatro nomes. O PT tem três e o PSDB, dois. PSD, Pros, Podemos, PRP e PHS também têm candidatos na dianteira, considerando-se também os casos de empate técnico.

Dois entre os governadores que tentam se manter no cargo começam a disputa em situação delicada, apenas na terceira posição, bem atrás dos primeiros colocados. Vice de Geraldo Alckmin (PSDB), que renunciou para se candidatar à Presidência, Márcio França (PSB) tem apenas 4% das intenções de votos, segundo o Datafolha, e 4%, de acordo com o Ibope. À frente estão João Doria (PSDB), com 20% e 25%, e Paulo Skaf (MDB), com 18% e 20%, conforme o instituto.

Dificuldade semelhante enfrenta o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), que tem apenas 8% das intenções de voto pelo Ibope. A senadora Fátima Bezerra (PT), com 34%, e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT), com 15%, aparecem à frente dele.

Em Roraima, Suely Campos (PP) tem 14%, o que representa menos da metade da pontuação do líder, o tucano Anchieta (36%), ex-governador do estado. Em meio à crise humanitária provocada pela imigração dos venezuelanos, Suely está na terceira colocação. Mas no limite da margem de erro empata com o segundo colocado, Antônio Denarium (PSL), com 20%.

Além de Márcio França, Robinson Faria e Suely Campos, também começam pressionados, atrás de seus adversários, os governadores Waldez Góes (PDT), do Amapá, Zé Eliton (PSDB), de Goiás, e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (MDB), enfrenta dificuldade para fazer da senadora Rose de Freitas (Podemos) sua sucessora. A senadora aparece com 13% da preferência. Está 41 pontos percentuais abaixo do primeiro colocado, o ex-governador Renato Casagrande (PSB), que tem 54%. Casagrande desponta com a vantagem mais confortável entre todos os candidatos nos 18 estados pesquisados.

Veja os números abaixo, segundo as primeiras pesquisas registradas após o início da campanha pelo Ibope e pelo Datafolha.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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