PELO BURACO DA FECHADURA
Em tempos de Coronavírus todos querem sair de casa e se divertir, mas a quarentena não permite e a perspectiva de um fim de semana cheio de brincadeiras com os amigos se converte em uma solidão que parece nunca ter fim. Mas não para os palhaços Sanduba e Fiorella, que fazem de sua própria casa um grande espaço para diversão!!!
Nesta Live, o público poderá espiar o que acontece na casa dos palhaços da Cia Suno durante a quarentena, e ver como eles se divertem e passam o tempo. Aliando as técnicas e truques circenses aos objetos do cotidiano, os palhaços não se abalam com esse período de distanciamento e fazem dessa quarentena um estímulo criativo para a brincadeira. No projeto Pelo Buraco da Fechadura, ovos viram objetos malabarísticos e cadeiras servem para acrobacias. Panos de pratos, bandejas, xícaras, garrafas, copos e jarras entram em cena para divertir e impressionar o público em um universo fantástico de animação e circo.
Pelo Buraco da Fechadura é dividida em episódios, e nesta quinta o público poderá prestigiar o que acontece na Sala de Jantar. Os demais episódios ainda não têm data definida, mas serão ambientados na Sala de Estar, no Escritório, no Quarto e no Quintal. Para não perder nenhum episódio, basta acompanhar a companhia em suas redes sociais e aguardar as novidades!!!!
FICHA TÉCNICA
Elenco: Helena Figueira e Duba Becker
Direção: Cia Suno
Roteiro: Helena Figueira
Sonoplastia: Cris Russo
Video Designer: Dado França
Produção: Moretti Cultura e Comunicação
Onde: www.facebook.com/CiaSuno
Quando: Dia 02/07 – quinta-feira, às 19h30
Para quem: Toda a Família
Duração: 35 minutos
Sobre a Cia Suno
Composta por uma atriz dramática e circense, formada pelo CPT e pela École National du Cirque Annie Fratellini (Helena Figueira) e um artista acrobata com domínio das técnicas de malabares (Duba Becker), a Cia Suno foi fundada em 1998 por um grupo de amigos que sonhavam criar um núcleo de pesquisa cênica na cidade de Santos.
Inicialmente, a Cia dedicou-se a pesquisas sobre o teatro do absurdo, realizando estudos sobre “Fando e Lis”, “Piquenique no Front” e “O Arquiteto e o Imperador da Síria”. Logo após, iniciou um trabalho sobre “Esperando Godot”, onde integravam as artes circenses e dramáticas. O espetáculo que recebeu três prêmios de melhor ator (Victor Nóvoa) e indicações de melhor direção e melhor ator coadjuvante iniciava aí a “identidade” da Cia Suno: mesclar a riqueza poética do circo com a linguagem teatral, sem perder a essência da máscara. Todas as peças realizadas pela companhia, desde então, têm uma temática, uma história.
Hoje a Cia Suno tem dezesseis espetáculos em seu repertório. Há desde o lúdico “A Bailarina e o Palhaço”, que conta uma linda história de amor entre esses tradicionais personagens do universo infantil; como o dinâmico “Estripulias no Circo”, que apresenta a história da criação do circo em ordem cronológica, passando pelo circo de cavalaria inglês, circo chinês, russo, até a linhagem mais moderna e inusitada.
Além de se dedicar à arte circense nestes 18 anos de existência, a Cia Suno assinou a coreografia da comissão de frente das Escolas de Samba X9 Santista (2008), Gaviões da Fiel (2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2017) e Rosas de Ouro (2019 e 2020). Também foi convidada pelo Ministério do Turismo e Embratur para representar a arte circense brasileira em Lisboa, Madrid e Argentina.
Fonte: André Moretti
Foto: Divulgação