#ÉPERNAMBUCOEMFOCO

Silvana Campelo Guimarães, ressalta que a mulher deve ser emancipada, ser vista, ser valorizada como ser humano.

Graduada em Relações Públicas,  Jornalismo, e pós graduada em Estudos Cinematográficos pela UNICAP. Ela se identifica na área de comunicação social.  

 
Silvana esclarece que realizou um sonho adormecido, “ser jornalista”. Relata que queria servir a população,  no que for preciso, como formadora de opinião, denunciar o injusto, o incorreto, ajudar no sentido de divulgar o errado.
Mas, foi infeliz por não ter atuado na área diz, que nunca teve oportunidade de desempenhar suas aptidões. 
 
 “Nunca fui selecionada em estágio nenhum, por conta da idade, acredito eu, as vezes eles davam credibilidade a pessoas , jovens, mesmo sem experiência, e deixam as mulheres maduras experientes, vividas de lado.”.
 
ME. O que você faz para manter acessa essa luz na área da comunicação?
 
Tenho um blog . Faço minhas matérias, e público,  assim atuo no jornalismo. Organizo eventos sociais, já pensei em colocar uma assessoria de imprensa, mas ainda não disponho de recursos.
 
ME. Qual sua atuação profissional?
Atualmente sou aposentada pela Prefeitura do Recife.
 
ME De mulher pra mulher quem é  Silvana?
Sou uma mulher determinada,  que busco pelos meus objetivos, mesmo com obstáculos.  Sou Forte,  guerreira, enfrento os embates da vida, sou der tentar, se deu certo, deu, ótimo  se não deu certo, serviu de  aprendizado. Nunca desistir de ir a luta, isso é primordial! A Vitória vem dos esforços que fazemos para conseguir, quando se almeja algo.
 
ME: Como voce se ver no cenario feminino?
 Sinceramente eu me vejo uma injustiçada,  e não realizada profissionalmente.  
Trabalhei no Bradesco, e um longo tempo , uns 35 anos  na Prefeitura do Recife, Câmara dos Vereadores, URB. Secretaria do Trabalho e Ação Social de Pernambuco, Secretaria de Educação.  Mas infelizmente não fui a aproveitada para o nível superior, e hoje a minha aposentadoria e um pouco mais do que o salário mínimo.
É  deprimente , você trabalhar tanto, inclusive para políticos, e hoje vejo eles no poder, e nunca fizeram nada por mim. Se for pedir ajuda, te evitam. E faz de conta que não  te conhecem.
 
ME: A violência contra a mulher no Estado, Qual sua leitura?
 Sobre a violência,  acredito que existe vários tipos : Aquela que te oprime, quando existe o machismo impregnado no gênero masculino e no feminino. No gênero masculino , o homem quer se mostrar poderoso, desde tempos remotos, na época patriarcal, onde aprendiam  ser o chefe da casa, e a última palavra seria dele, a mulher não tinha vez, de ser escutada, de ser respeitada, de ter opiniões.  Só prevalecia o autoritarismo machista.  Sou a favor de educar,  de desconstruir o machismo  no gênero masculino, uma vez que é a partir dessa arbitrariedade que o homem impera sua agressividade. Pesquisa revela que, segundo dados de 2006 a 2010 da Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os dez países com maior número de homicídios femininos. Esse dado é ainda mais alarmante quando se verifica que, em mais de 90% dos casos, o homicídio contra as mulheres é cometido por homens com quem a vítima possuía uma relação afetiva, com frequência na própria residência das mulheres.
A violência contra as mulheres existem  noutros fatores, como: baixar a cabeça,  quando de fato  a hora é de se impor, de gritar por respeito, de ser você mesma, de não ter medo de falar, expor suas ideias, de  dizer NÃO,  na hora que é preciso!
 
ME: É a posição do governo em relação a violência? 
Deveria ter mais atenção do governo de Pernambuco a esse respeito. Muitos feminicideos,  homicídios , os culpados, assassinos ficam impunes, e isso não é plausível
 A melhor forma seria  educar  os homens e as mulheres, a sociedade como um todo,  da importância da mulher com suas opiniões,  sua inteligência, não prevalecer as desigualdades sociais,  a mulher ser respeitada , ser o que ela quiser!
 
ME: Como você ver a chegada da Lei Mulher Evidência?  Vejo como um luta da pernambucana que criou  para ajudar as mulheres. Uma conquista de extrema impirtancia para nos mulhetes. Uma Lei Municipal, Lei Municipal n. 1204/15. Que se tornou estadual . Em comvate a violenvia e evidencia nossa essencia. Merece aplausos para o estado de Pernambuco. 
 
ME:Você pode falar um pouco sobre seu livro? 
Claro. Vou relatar aqui um relato contido nele:
Surpresa: torna-se mãe. 
Abandonada pelo genitor de seu filho, Sharon desabafa todas suas sinceras verdades com seu melhor amigo, seu diário, ao qual carinhosamente chama “livrinho de ouro”.
Ao descrever a acidentada jornada de uma mãe solo, a autora Silvana Guimarães, em seu livro “Mãe solteira com muito orgulho”, faz uma reflexão sensível, envolvente e divertida, descrevendo esta realidade que acomete muitas mulheres no mundo inteiro, inclusive ela mesma. Escrito em primeira pessoa, o romance fisga o leitor desde a página inicial, convidando-o a um mergulho no universo da intimidade da protagonista – uma pessoa simples, forte, batalhadora, uma mulher guerreira  que busca forças para vencer obstáculos como o desprezo,  o preconceito, o desrespeito, o abandono e encontra em si, através  da sua fé inabalável  em Deus, a motivação para seguir seu caminho acreditando naquilo que realmente importa, a vida.
 
 
Agradeço sua participação, parabéns pela pessoa maravilhosa.  Um mulher EVIDÊNCIA. 
 
Por: Claudia Montes – Jornalista

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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