Não ter expectativas altas para esse filme, seria impossível! O Rei Leão de 1994 nos trouxe uma das maiores obra primas já realizada no gênero. Quem nunca ouviu falar da historia de Simba e seu reino? O sentimento de nostalgia tomou a todos! Mas será que atendeu as expectativas?
Por: Pierriza Diniz
25 anos depois, o remake em live-action da Disney, retrata uma jornada pela savana africana, com uma fotografia impecável e realista. Embalada por uma trilha sonora bem conhecida e que casa perfeitamente com o novo momento. A Pedra do Reino, onde nasce o futuro rei, está cercada por animais com trejeitos e movimentações que nos dão a impressão de estarmos vendo bichos reais e não computadorizados.
Dirigido por Jon Favreau e roteirizado por Jeff Nathanson, o remake nos oferece 30 minutos a mais de conteúdo em relação à animação. Repleto de traição, eventos trágicos e drama. Vemos uma versão muito mais seria, com mais falas e menos momentos lúdicos, comparado à animação que é mais leve e mais engraçada.
Teremos o prazer de ouvir James Earl Jones novamente com sua voz marcante dublando o rei Mufasa, que tem uma morte mais tensa e impactante, já seu irmão Scar (Chiwetel Ejiofor), está um vilão mais sínico e malicioso. O babuíno Rafiki está mais sério e com a maioria das falas em um dialeto africano, enquanto Zazu continua agitado e engraçado.
O verdadeiro destaque ficou para os personagens femininos: Temos Nala (Beyoncé), com mais destaque e mais cenas, mostrando suas atitudes e pensamentos sobre o atual rei. A hiena Shenzi (Florence Kasumba), gera mais intimidação, com falas mais marcadas, diretas e assertivas, mostrando uma verdadeira vilã secundária. E a nossa querida rainha Sarabi (Alfre Woodard), que coloca o Tio Scar (Chiwetel Ejiofor), no lugar dele, de uma forma plena!
Na selva, além dos dois velhos amigos Timão e Pumba, o Hakuna Matata ganha novos membros, para uma ambientação mais realista. Esses vivem tranquilamente com o Leão que agora tem novos hábitos.
Com sessões com mais adultos do que crianças, O Rei Leão vem repaginado com novos discursos e dublagens com a necessidade de gerarem emoção, mas será que o sucesso vem deste live-action ou do sentimento de nostalgia da animação de 1994?