O Brasil é o país onde mais se mata transexuais em todo o mundo, segundo dados da ONG europeia Transgender Europe, que analisou 12 países no total. O levantamento aponta uma questão alarmante com índices que superam países como o México e os Estados Unidos. De fato, a sociedade e as empresas no país ainda não são inclusivas para todas as pessoas, especialmente para mulheres, negros, refugiados, LGBTQIAs, pessoas com deficiência e outras que fazem parte dos grupos minorizados. Por isso, não é estranho que estudo do Hay Group do Brasil, feito com 170 empresas brasileiras, identificou que apenas 5% delas procuram saber como seus funcionários percebem o ambiente de diversidade no dia a dia de trabalho. A pesquisa mostra que 76% dos funcionários de empresas que se preocupam com a diversidade reconhecem que têm mais liberdade e se sentem mais seguros para expor suas ideias e inovar no trabalho. Já nas empresas que não têm a diversidade como pauta da agenda, essa proporção cai para 55%. A diversidade é uma realidade e respeitar os direitos humanos de funcionários, clientes e membros da comunidade LGBTI é essencial em qualquer esfera, principalmente no mercado de trabalho independente da área de atuação. Na advocacia, os reflexos disso já estão presentes nas ruas e nos escritórios que passaram representar cada vez mais casos de seguridade de minorias ou incorporando-as em seus times e, por isso, a questão entra em discussão na próxima terça (dia 21), na Faculdade Esuda.
O debate “Diversidade Sexual, Advocacia e Mercado de Trabalho”, que acontece às 19h, com acesso gratuito a partir de inscrição no site bit.ly/cursosgeia, volta-se a importância de exercer a Advocacia com o olhar para a diversidade que traz consigo situações extremante importantes. Um parceria entre a Faculdade Esuda e a OAB/PE, o encontro é aberta ao público mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível no dia do evento. E para integrar a conversa foi convidada a advogada Laura Kerstenetzky, especialista em Direitos Humanos, com a proposta de proporcionar a aplicação da advocacia esses situações extremas e importantes no que diz respeito a questões sociais e diversidade sexual em instituições públicas e privadas.
SERVIÇOS
PALESTRA: Diversidade Sexual, Advocacia e Mercado de Trabalho
INSCRIÇÃO: Um quilo de alimento
PALESTRANTE: Laura Kerstenetzky
Nova Aurora Comunicação